António Oliveira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
António Oliveira – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

A estreia do técnico António Oliveira no comando do Remo foi marcada por um dos maiores desafios possíveis – o clássico Re-Pa. O treinador português, recém-chegado ao Baenão, viu sua equipe ser derrotada por 1 a 0, na tarde deste sábado (21/06), em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Apesar do revés, o comandante demonstrou confiança no futuro azulino e ressaltou que o trabalho está apenas começando.

“Sabemos a responsabilidade de um clássico, mas isto não acaba aqui. As contas acabam por se fazer no final. Tenho a certeza absoluta, e digo aqui, no dia 21/06, que na última rodada vamos ser felizes e vamos estar aqui a celebrar”, afirmou.

O gol que definiu a partida surgiu em cobrança de escanteio, uma das armas principais do Paysandu, segundo Oliveira, que reconheceu a estratégia bicolor.

“O adversário tinha claramente uma estratégia desenhada, que era jogar no nosso erro em transição e apostar nas bolas paradas, devido à estatura enorme da sua equipe. Foram felizes nesse momento”, disse.

Mesmo com maior posse de bola ao longo do jogo, o Remo teve dificuldade para transformar domínio em chances reais.

“A posse de bola, muitas vezes, pode não representar rigorosamente nada. Erramos muito tecnicamente, especialmente nos últimos 30 metros. Passes, cruzamentos e definições que, tecnicamente, minha equipe é muito superior ao adversário, mas devia ter definido muito melhor”, analisou.

Oliveira também chamou a atenção para um padrão preocupante na defesa azulina – o alto número de finalizações cedidas ao longo das partidas.

“Isso é algo que já vem desde sempre. Basta ver as estatísticas dos jogos do Remo. Hoje o adversário teve mais de uma situação clara de gol, principalmente em bolas paradas e transições. Os ataques ganham jogos, mas as defesas ganham campeonatos. Isso tem que estar no nosso cardápio todos os dias”, alertou.

Além das questões técnicas e táticas, o técnico cobrou uma postura mais competitiva do grupo.

“Faltou agressividade. Não estou falando de comprometimento, pois os jogadores correram, trabalharam, mas precisamos ser mais ‘malandros’ em todos os momentos do jogo. Essa malandragem, essa maturidade, faz falta em um jogo como esse”, apontou.

A derrota no clássico não apagou a confiança de António Oliveira no projeto, que viu o confronto como um ponto de partida para a evolução da equipe.

“Estamos começando. Tenho certeza de que vamos construir algo forte. A torcida pode ter certeza de que estamos comprometidos em fazer o Remo crescer”, encerrou.

Agora, o Leão concentra-se em buscar recuperação na próxima rodada da Série B, contra o Athletic (MG), fora de casa, com a expectativa de apresentar um time mais ajustado e eficaz, tanto ofensivamente quanto defensivamente.

Diário Online, 22/06/2025

5 COMENTÁRIOS

  1. Realmente não vai acabar aqui se o Remo continuar a perder seus jogos…. Time sem vontade, sem pegada, sem meio campo e sem jogadores para mudar a dinâmica da partida. Aí vem o Antônio Oliveira falar de Dodô, pqp !!! Será que ninguém da comissão consegue analisar que o Dodô e nada é a mesma coisa? Felipe Vizeu, outra íngua !!! Luan, que erra passes de meio metro. Pavani, que não aparece e não cria nada.
    Como é que o Remo quer voltar a zona de classificação com esses jogadores?
    O Remo só conseguiu alguns bons resultados devido aos milagres do Rangel !!! Agora, p/ vencer, tem que ter sangue nos olhos e não se acovardar diante dos adversários.

  2. Pra começar muda esse time ! Jogue no 4 4 2 esquece esse negócio de 3 atacantes, não temos meio de campo de qualidade p municiar os atacantes. Tira esse Pedro Castro e Adailton desse time , manda embora essa ameba de dodo , quando Daniel Cabral vai ter chance nesse time , jogue com 4 meio de campo se não estamos fdd

  3. Muito blá-blá-blá, parece filho do pinduca. Muito papo e pouca coisa mostrada em campo, tínhamos bons números até os dois últimos jogos, que mostraram um time totalmente desarrumado. Espero que eu esteja errado e esse cara apresente algo que preste, mas a partida contra a mucura foi o pior jogo do Remo nos últimos três anos.

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