Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Marcelo Rangel – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Sem muitas surpresas, o público do Parazão vai assistindo à consolidação das duas maiores equipes do torneio – Remo e Paysandu. Ambos lideram a competição, com leve vantagem para os bicolores, que têm 9 pontos em 3 jogos, contra 6 do Remo, em 2 jogos. O tira-teima vai medir como as equipes estão se saindo neste início de temporada.

Do lado azulino, o goleiro Marcelo Rangel vem se mostrando muito confiante. Para ele, o clássico no futebol é uma instituição que deve ser respeitada e encarada de frente, sem o tradicional “oba-oba” das arquibancadas.

“Disputei vários clássicos na minha carreira, em outros Estados. Aqui, temos esse clássico grandioso que é Re-Pa. Neles (clássicos), tudo é diferente. As atenções são voltadas para esse tipo de jogo, mas a euforia tem que ficar do lado de fora. Temos que trabalhar com muito foco cada detalhe que for passado durante a semana, para chegar preparado e fazer um grande jogo. A gente sabe da cobrança e o que representa um Re-Pa”, avaliou.

Para o clássico, o Leão ganhou uma espécie de “tempo extra”, após o adiamento da partida contra o Tapajós, marcada para o domingo (28/01). Com isso, o elenco azulino terá mais alguns dias para treinos que, na visão do goleiro, podem trazer consequências distintas, a depender de como o grupo aproveitar essa benesse.

“Em termos de ritmo de jogo, quanto mais o jogador estiver em campo por curto período de tempo, maior ritmo ele dará. Também tem o lado positivo (de não jogar), onde você trabalha outros aspectos que precisam ser melhorados. Nesses 10 dias, estamos focando nisso”, comentou.

Até o momento, o Clube do Remo tem feito uma campanha positiva. Sob esse aspecto, a evolução tática do elenco tem caminhado dentro do esperado, fato que até evita o trabalho do arqueiro, pouco acionado nos jogos já disputados.

“Quanto menos a bola chega no goleiro, é sinal que todo o sistema tem sido executado com sucesso. Foi assim nesses 2 jogos (Canaã e Castanhal). Fiz 1 ou 2 intervenções, isso mostra que o time tem criado uma identidade e deixado o nosso adversário o mais longo possível do gol. Espero que seja assim durante o ano, pois nossa equipe tem qualidade para criar e definir lá na frente”, falou.

Tudo isso, segundo ele, é fruto de um trabalho bem arquitetado pelo técnico Ricardo Catalá, conferindo aos atletas um maior poder de comunicação e ação durante os jogos.

“Dentro de campo, nós, atletas, temos que nos comunicar muito, para que todos possam ter uma visão ampla do que está acontecendo. Às vezes, quem está de costas não vê o que se passa, e atrás, nós (goleiros) temos uma melhor leitura de jogo. Essa comunicação é importante entre o time e o professor tem reforçado muito isso”, encerrou.

O Liberal.com, 29/01/2024

5 COMENTÁRIOS

  1. Boa sorte Marcelo ! Já estávamos cheio do Vinicios falhando em todos os RexPa .Treine pênalti s porque o Vinicius não pegava nenhum

  2. Pois é eles tem o carrasco, o invicto e etc e nos iremos mostrar muita vontade de ganhar ocupando os espaços e vamos vencer com méritos essa guerra. Vitória Clube do Remo!!!

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