Tuna 1×2 Remo (Sillas) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Tuna 1×2 Remo (Sillas) – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Tuna e Remo fizeram um primeiro encontro emocionante pela semifinal do Campeonato Paraense. Jogando no Mangueirão, a equipe tunante saiu na frente com Jayme, mas cedeu o empate e a virada para os azulinos, que venceram por 2 a 1, com gols de Ytalo e Sillas.

Aos 8 minutos, Ligger recebeu cruzamento na grande área, ajeitou para o centro, mas a defesa surgiu para neutralizar o ataque. Logo em seguida veio a reposta da Tuna com Thiago Bagagem, que avançou pelo meio-campo e lançou Chula, que acabou cometendo falta de ataque.

Aos 16 minutos, Gabriel Furtado subiu pela esquerda e passou para Germano, que cruzou rasteiro na pequena área para a conclusão de Jayme, entre os zagueiros do Remo.

Com o placar favorável, a Tuna se soltou no meio-campo, trocando sucessivos passes entre os defensores azulinos. Bastante acionado na partida, o atacante Gabriel Furtado experimentou um chute cruzado rasteiro, que Marcelo Rangel espalmou para escanteio.

Do lado remista, a defesa mostrava-se desconcertada, correndo atrás da bola que passava de pé em pé entre os tunantes. A melhor resposta saiu dos pés de Echaporã, em chute forte de fora da área, rebatido pelo goleiro Iago Hass em cima de Sillas, que não teve tempo de reação e acabou cabeceando por cima da trave.

A maior parte da ofensividade da Tuna se materializou pela direita da defesa remista, explorando os espaços deixados por Thalys e Jaderson, que atuava na faixa de campo logo à frente da linha de defesa.

Ambos velocistas, o volante azulino fez vários embates com Gabriel Furtado, que acelerava as investidas em direção à grande área remista.

Aos 35 minutos, o Remo conseguiu um escanteio pela esquerda, com finalização de Ligger, passando por cima do gol.

Na reta final do primeiro tempo, Sillas ainda tentou entrar na área, mas acabou desarmado.

Na volta do intervalo, o técnico Gustavo Morínigo fez as primeiras mudanças no time, trocando posições no meio-campo e na ponta esquerda, para reforçar os contra-ataques. Com as entradas do volante Giovanni Pavani e o atacante Kelvin, o Leão iniciou o segundo tempo mais esperto.

A entrada do ponta deu resultado logo aos 6 minutos. Kelvin recebeu na direita da grande área, tirou a marcação dupla e cruzou para o cabeceio de Ytalo, na pequena área, empatando a partida.

Após o gol marcado, Ytalo cresceu na partida e, aos 12 minutos, ele novamente entrou na área e completou cruzamento de cabeça, para a defesa de Iago Hass.

A partir daí, o Remo se lançou ao ataque e passou a pressionar constantemente a defesa da Tuna.

Kelvin, que entrou muito bem na partida, tentou cavar uma penalidade, mas acabou levando cartão amarelo por simulação.

Porém, a penalidade foi marcada aos 32 minutos, quando Sillas avançou pela esquerda até a linha de fundo e tentou o cruzamento, mas a bola desviou no braço de Renan e o árbitro Djonaltan Costa assinou a infração, convertida pelo próprio Sillas, virando a partida em 2 a 1.

Com o placar estabilizado do lado azulino, a Tuna foi para o tudo ou nada. O técnico Júlio César Nunes fez as últimas substituições no time e adiantou as linhas de marcação.

Aos 43 minutos, Bagagem cobrou falta pela esquerda e ganhou um escanteio após desvio em Thalys. Na cobrança, a finalização não saiu como esperado e a bola se perdeu na linha de fundo.

Pouco tempo depois, a arbitragem encerrou a partida, decretando a vitória e vantagem azulina por uma vaga na final do Parazão.

O próximo jogo entre os times será no domingo (31/03), às 17h, no Mangueirão, com o Leão jogando por um empate.

O Liberal.com, 28/03/2024

4 COMENTÁRIOS

  1. O comentarista do jogo de ontem pela tv Cultura, depois de um trajetória brilhante no jornalismo esportivo paraense, que o fez um nome respeitável pelo jornalismo isento de tendências, ao que parece resolveu jogar toda essa reputação, construída há anos, na lata do lixo ou no esgoto, ao fazer o que está fazendo nos comentários das transmissões dos Remo pela TV Cultura. Deprecia o time do Remo a cada fala sua. Nenhuma contratação do Remo prestou para ele. Avacalha, de forma irritante para qualquer torcedor mesmo considerado pacífico, o time e jogadores do Remo, com conceitos e análises que só ele vê. Ele consegue ver um jogo que ninguém vê ao emitir opiniões completamente distorcidas do que a imagem está mostrando aos olhos de qualquer telespectador. Ontem chegou ao ápice do descaramento ao sustentar, mesmo com sucessivas reedições das imagens que o lance do Silas com o Dedé, um pênalti absurdamente não marcado pelo fraquissimo, ou melhor, péssimo árbitro da partida, que foi apenas uma trombada do Silas no Dedé. Uma sugestão ao jornalista, largue desse posicionamento ridículo, porque do contrário vai macular sua trajetória de um jornalismo esportivo respeitável, construída ao longo dos anos.

  2. O responsável por essa matéria também é um torcedor e não um jornalista, ao suprimir a informação do pênalti clarissimo do Dedé no Silas. Também foram dois lances de cabeçadas do Liger no primeiro tempo com grande chance de gol. Ao que pareceu, pelo comentário do redator, é que a Tuna deu, o que se chama no futebol, um “baile” no Remo, um “show de bola”. Quando não foi isso, a Tuna teve um lampejo de bom futebol logo após o gol, pela motivação do gol e desmotivação do Remo, que sentiu o gol sofrido e isso por pouco tempo, logo a Tuna se fechou para sair em contra-ataques. Aliás, estratégia histórica desse quase time grande ,em jogos contra os grandes, principalmente contra o Remo. Já contra o outro, dito grande, normalmente se entrega fácil, não sei a razão, isso é histórico também. No segundo tempo o Remo foi absoluto. Nada definido, é claro. Tem um segundo jogo e o Remo tem que entrar atento porque jogo se decide no campo ,existem superações em jogos decisivos, o time da Tuna é perigoso, favorito não existe, na prática, em jogo de decisão.

  3. Concordo com vc Jamil, o Cimentarista da Cultura, não só ontem, mas nós jogos em q o vi ele atuar é mto fraco…se limita a narrar o acontecido e as opiniões emitidas acompanham sempre a deixa do locutor, sem embasamento ou novidades…sempre o mais do mesmo.

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