Marco Antônio – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Marco Antônio – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

Em meio ao turbilhão causado pela eliminação da Copa do Brasil e a decisão sobre a permanência do técnico Ricardo Catalá no cargo, o Remo irá enfrentar o Águia de Marabá neste domingov (25/02), às 17h, no Baenão.

Sobre o assunto, o meia Marco Antônio acredita que o elenco tem sua parcela de culpa na eliminação e que o técnico possui apoio dos atletas para permanecer à frente da equipe.

“O que nós, jogadores, temos feito nesse momento é nos cobrado muito, pois todos temos nossa parcela de culpa. Não podemos chegar em um momento como esse e colocar a culpa somente no treinador”, apontou.

“Nós, jogadores, precisamos nos cobrar mais e dizer que em um momento como esse, ele tem toda nossa a confiança. Ele passa a ideia de jogo para a gente e temos que executar. Não estamos fazendo isso da melhor forma. Sabemos que no futebol é 50% para cada, mas infelizmente não é assim”, comentou.

Ainda segundo o meia, a torcida precisa jogar junto e com bastante apoio durante a próxima partida pelo Parazão e a equipe terá que ter preparo psicológico diante do time marabaense.

“Sabemos que a torcida do Remo é bastante exigente quando você perde, ainda mais um jogo eliminatório, como foi na Copa do Brasil, que era muito importante para o clube financeiramente. Já sabemos o que estará nos esperando, mas também que nos apoiem, pois, vindo contra não irá ajudar o clube”, falou Marco Antônio.

“Temos que estar unidos e preparados psicologicamente para fazer um grande jogo e que o jogo passado não venha nos atrapalhar”, concluiu.

Globo Esporte.com, 22/02/2024

7 COMENTÁRIOS

  1. VCS JOGADORES PEDINDO A PERMANENCIA DO TREINADOR? ENTÃO VCS SÃO TÃO RUINS QTO ELE, ENTÃO ALÉM DO TREINADOR, MANDAR EMBORA TODOS OS JOGADORES QUE O ESTÃO APOIANDO.

  2. REFLEXÃO DE UM TORCEDOR, REFLITAM TAMBÉM

    “O meio do futebol é engraçado. O paraense é ainda mais hilário. Quando há crise, e estas são frequentes, começa um debate sobre porque não atentarmos para os “meninos da base” e para os atletas interioranos. Os meninos da base são geralmente aqueles com algum talento vindos das peladas dos campinhos suburbanos e levados por alguém influente para treinar em clubes. Nestes, eles são entregues aos cuidados de treinadores pouco preparados na formação desses jovens, incapazes de ir lapidando a “jóia”, tirando deles os vícios peladeiros e incutindo neles às práticas modernas do futebol e da preparação física. No caso do jogador interiorano, o maior problema é justamente este, de ser oriundo do próprio estado e, portanto, não ter o pedigree ostentado pelos importados, num tipo de comparação onde não importa a qualidade, mas o rótulo.

    Vi a entrevista de Tiago Nunes após a derrota do Botafogo diante do Vasco e de Papelin justificando a permanência do técnico Catalá. São exemplos acabados de como o jogador de futebol, um profissional do esporte, é tratado como se fosse uma criança indefesa, necessitando da atenção permanente de uma “tia” sempre pronta a dar colinho. As derrotas e contrariedades são frutos da pressão e cobrança exagerada da torcida, da imprensa. Essas “crianças”, nos dois clubes dos profissionais citados, estão na faixa etária de 30 a 40 anos, muitos deles bastante rodados, ganham salários inimagináveis para a maioria do trabalhador brasileiro, muitos ralando em atividades extenuantes, mas que dispensam colinho e nem é dado a eles tal benesse.”

    Miguel Silva

    • Concordo com o Miguel, esse tratamento exagerado, ostentação, salários inimagináveis para “jogar bola”, embora quem ganhe muito, seja uma minoria. Temos como exemplo o “nosso menino Ney”, sem mais.
      Porém, olhando um pouco mais a fundo, sabemos que para a maioria dos meninos (e hoje meninas) que sonham com o futebol, sonham em ser profissionais e brilhar nos gramados da vida, esse sonho não passa de ilusão.
      O Miguel citou bem algumas origens desse sonhadores, campos de pelada capital ou interior. Embora hoje em dia, muitos pais passaram a patrocinar suas “jóias”, investindo em treinamentos por escolas de futebol e viagens para campeonatos juvenis, amadores.
      Conheço alguns pais e me arrisco a dizer esse sonho é mais deles do que da própria criança. Mas é certo que se gasta muito tempo com isso, esses garotos praticamente vivem jogando, no máximo, quem tem condições, estudo.
      Agora imagina uma criatura passar o dia jogando bola, 7 vezes por semana, conversar com garotos que também só fazem isso.
      A gente critica a falta de amadurecimento de jogadores marmanjos, inclusive, continua chamando-os de garotos, mesmo que muitos deles já tenham até filhos. Bem, mas que tipo de amadurecimento esperar de uma pessoa que foi criada e educada nesse meio???Sério, dá pra esperar o que?
      É uma cultura muito limitada, muito vazia, repetitiva, nada inovadora, na maioria composta por homens, quer dizer, é a mesma cultura, o mesmo costume se repetindo por anos.
      Vão amadurecer como? Tá certo que muitos passam, a maioria inclusive, por muitas dificuldades sócio-econômicas, mas isso isoladamente não é suficiente pra amadurecer ninguém. Muitos são criados apenas por mães, muitos casam cedo, pra terem logo família, companhia, pra não ficarem só, muitos são a esperança financeira da família. É uma vivência com muita pressão sim, num mundo muito limitado e reduzido.
      Não vejo como ter maturidade emocional, sinceramente. Até porque, idade, não significa muita coisa. Maturidade emocional requer autoconhecimento, é um trabalho árduo e doloroso, não creio que eles o pratiquem.
      Então, não é surpreendente eles terem medo da própria torcida. Jogar em times sem torcida, é menos um peso, é mais leve. Se tá num jogo, joga sem medo de errar, mas quando tem torcida, um lance considerado raçudo, um carrinho providencial, pode ser considerado perfeito, ou a desgraça do jogador, se ele errar é dor expulso.
      Então eles jogam o tempo todo com MEDO DE ERRAR, porque não vai passar despercebido. E como hoje, tido é aparência e as pessoas só querem expor aquilo que ê sucesso, bonito, aplausos, a tal da ostentação, imagina…errar é uma tragédia para imagem.
      Assim, é melhor jogar sem se comprometer, ganhar o dinheiro, e ir embora.
      Os clubes, como o Remo, com grande torcida, enquanto não olharem pra isso, pra essa formação e estruturação emocional, vão padecer que com esse tipo de jogador. Mas como, se os próprios dirigentes são tão infantis, quanto os “meninos”? Difícil né?

  3. FORA Ricardo Catalá E SUA COMISSÃO TÉCNICA

    É inadmissível a atitude amadora e injustificável da permanência do técnico Ricardo Catalá e sua comissão técnica (o “pacotão”, a patota de “profissionais” que todo técnico brasileira leva a “tiracolo” em suas aventuras por entre os clube pelo país).

    Poderia discorrer neste espaço longos parágrafos refletindo acerca do início de gestão da nova e “velha” chapa eleita, que é tão conhecida entre os bastidores da instituição azulina de Antônio Baena, o “Baenão”.

    Mas, direto ao ponto, como torcedor (deixando a razão um tanto de lado) defendo que o momento de gestão do clube pode ser e será decisivo para as pretensões de resgate do futebol profissional da instituição no cenário nacional e quiçá internacional (como exemplo o Fortaleza Esporte Clube).

    Porque, está também considerando que visivelmente há necessidade de rescisão (“dispensas”) contratual de boa parte desse elenco, que “não está correspondendo, rendendo às necessidades urgentes dentro das ‘quatro linhas'”, custo beneficio, tão buscadas pela instituição e pelo que está acontecendo.

    Alguns torcedores defendem o boicote, não comparecer aos jogos do clube enquanto permanecer a direção técnica Ricardo Catalá. É respeitável e democrática a opinião de cada pessoa/torcedor. No entanto, pensar assim apenas emocionalmente leva-nos a seguir em erros. A razão, exige e mostra que o clube – instituição – precisa e sempre precisará de recursos/dinheiro para gerir. Então, ao invés de esvaziar os estádios (o que absolutamente não vai acontecer), a massa azulina deve seguir lotando as dependências do Mangueirão e Baenão, para que possa assim, fazer receitas (entrar dinheiro) e contratar uma comissão técnica competente, qualificada e experiente para a temporada 2024.

    Diante disso, é indispensável e importante que torcedores independentes levem seus protestos aos estádios usando a tática das “cartolinas”, “faixas”, “faixas invertidas” (de cabeça para baixo), etc, com palavras de ordem pela demissão de Ricardo Catalá. E, sobretudo as torcidas organizadas, estas comparecendo durante os treinos, protestando e pressionando a gestão pela saída do técnico, a partir de uma cruzada/corrente pelas redes sociais.

    Ainda há tempo para salvar 2024, mas será que essa gestão “Tonhão” e Cia, conseguirão essa promessa realizada durante campanha para presidência? O ceticismo, me faz pensar que não. E, que a maior e mais querida torcida do norte do país, foi vitima de um estelionato eleitoral!

  4. Eu acho o elenco do Remo qualificado e nao acredito que esses caras estao sentindo a pressao da torcida! Se o Catala for um pouco inteligente e basicamente fazer o facil, ou seja, nao atrapalhar/inventar, esse time dara a volta por cima.

    Esse eh o momento de jogarmos com um sistema tatico simples, de facil entendimento e pratica.

  5. Marco Antônio, vc é um bom jogador, mas já é macaco velho no futebol e tá contaminado com essas desculpinhas – panelinhas q existem nesse meio. Vcs confiam no Treinador…o Treinador confia em vcs….o Problema é q NOS TORCEDORES não estãmos confiando em nenhum d vcs dois. Ao invés d vir falar isso, vcs jogadores deveriam ser majs profissionais e ganhar preparo físico…já estão há 2 meses treinando e jogando e ainda não conseguiram se aprimorar fisicamente??, se doar mais em campo, tto para o metodo de jogo como garra mesmo…enfim, jogar mais, mostrar a q veio e fazer jus ao dinheiro q ganha.

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