Renan Tiago, Lucas Marques e Rodriguinho – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)
Renan Tiago, Lucas Marques e Rodriguinho – Foto: Samara Miranda (Clube do Remo)

O Leão volta a campo neste sábado (17/06), a partir das 16h30, para enfrentar o Pouso Alegre (MG), no estádio Manduzão, em Pouso Alegre (MG). O jogo é válido pela 9ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Esse estágio do campeonato, inclusive, marca o início de uma sequência de partidas mais amena para os clubes. A partir de agora, as equipes jogarão apenas uma vez por semana até o final da fase classificatória.

A mudança no ritmo de jogos deve ser bastante benéfica ao Leão. Segundo o fisiologista azulino Erick Cavalcante, a equipe só tem a ganhar com uma rotina menos intensa de partidas.

“Dois fatores serão beneficiados com esse intervalo maior de jogos – o técnico e o fisiológico. Agora, o treinador terá mais tempo para treinar a equipe e teremos mais tempo para avaliar o aspecto fisiológico de cada jogador”, disse.

“Vamos trabalhar em horários adequados, com tempo de descanso adequado e alimentação correta. Podemos controlar a carga de treinos de forma mais direta”, completou.

De acordo com o fisiologista, o tempo de recuperação que cada atleta possui depois de uma partida é relativo e depende do organismo de cada jogador e da quantidade de “estresse oxidativo” sofrido em cada duelo.

Apesar disso, o profissional avalia que 72 horas para jogos em casa e 96 horas para confrontos fora de casa, por conta das viagens, são tempos adequados de descanso para os jogadores.

“É muito difícil você ter uma homogeneidade de performance. Usamos um ‘meio tempo’ entre o tempo cronológico, que é o tempo hábil antes de cada jogo, e o tempo biológico de cada jogador. Quem regula nosso futebol (CBF) dá um intervalo de 72 horas entre as partidas. Se o jogo for em casa, esse tempo é adequado, porque o jogador termina a partida e vai para casa descansar. Porém, as coisas não ocorrem dessa forma sempre, porque temos viagens, escalas e os jogadores dormem pouco. Em caso de viagens, percebemos que o tempo ideal de descanso é de 96 horas”, explicou.

Erick contou que o tempo de recuperação de um atleta depois de uma partida serve para a retirada de um “lixo orgânico” produzido pela prática esportiva em alta performance. Segundo ele, um atleta profissional, de alto rendimento, não é considerado um “ser saudável”, devido à grande quantidade de “estresse fisiológico”.

O trabalho do Departamento de Fisiologia do clube, portanto, é fazer com que o jogador possa desempenhar suas atividades sem problemas físicos e de saúde.

“Nosso trabalho é aplicar atividades para recuperar o jogador de uma carga de esforços. Se você não tiver a síntese desse ‘lixo metabólico’, o atleta vai ter problemas no organismo. O excesso desse ‘lixo’ causa queda imunológica, psicológica e orgânica. O jogador pode ter má performance individual, quadros gripais e até problemas emocionais pela falta de síntese de ‘lixo orgânico'”, finalizou.

O Leão volta a campo neste sábado (17/06), a partir das 16h30, para enfrentar o Pouso Alegre (MG), no estádio Manduzão, em Pouso Alegre (MG). O jogo é válido pela 9ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

O Liberal.com, 14/06/2023

1 COMENTÁRIO

  1. “Estresse fisiológico” é causado não por jogar a cada 48 ou 72 horas e sim por má alimentação, noitadas, noites mal dormidas e falta de higiene bucal, isso sim causam perda de desempenho ou o tal “Estresse fisiológico”.
    o Técnico do Palmeiras se preocupa com tudo isso e, por isso, o time dele está sempre atuando em alto nível físico e técnico.
    A diretoria e comissão técnica tem de parar com este AMADORISMO NO FUTEBOL e cobrar mais profissionalismo dos jogadores.
    Obs.: o MURIQUI é um dos mais veteranos do grupo e, ao meu ver, é um dos que mais correm em campo, por que será?

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