Baenão
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Mesmo após o acórdão do julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) que rebaixou o Paragominas à Segunda Divisão do Parazão ter sido publicado nesta segunda-feira (23/01), o Campeonato Paraense ainda não será realizado neste final de semana.

A informação foi confirmada pelo presidente da Federação Paraense de Futebol, Ricardo Gluck Paul, que está na Colômbia chefiando a delegação da Seleção Brasileira que disputa o Sul-Americano Sub-20.

O dirigente explicou que, depois da data de publicação do acórdão, cada parte envolvida no processo tem um prazo de 3 dias para se manifestar. Somente a partir disso é que o julgamento pode ser realizado. No entanto, de acordo com Gluck Paul, o prazo para manifestações termina na quinta-feira (26/01), único dia em que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) realiza julgamentos. Por conta disso, não haverá tempo hábil para que a pauta seja averiguada ainda nesta semana.

“No STJD só existem sessões às quintas-feiras. A gente queria que esse acórdão fosse publicado na sexta-feira (20/01), para que contasse a partir de então o prazo de 3 dias para a manifestação das partes. No entanto, como o documento foi publicado hoje (segunda-feira) e tem clube que não quer abrir mão do tempo, o prazo de manifestação acaba na quinta-feira (26/01), dia de pautas no STJD. Dessa forma, já adianto que não teremos campeonato nesse fim de semana”, disse.

Na visão mais otimista, o Parazão teria a primeira rodada realizada apenas no dia 04/02. De acordo com a tabela básica do torneio, o Remo, atual campeão, receberá o Independente, no Baenão, em Belém, no jogo de abertura.

Ricardo Gluck Paul finalizou dizendo que a Federação segue “fazendo de tudo” para que o campeonato seja retomado com mais rapidez possível. No entanto, afirmou que respeitará todos ritos legais do processo.

“A partir dessa publicação (do acórdão), o processo corre normalmente. Não só a Federação, mas todos nós envolvidos temos que nos manifestar, sempre mantendo os prazos legais”, explicou.

O Liberal, 24/01/2023

4 COMENTÁRIOS

  1. NA ÉPOCA me manifestei sobre o erro de a FPF não dispor de funcionário com essa incumbência: controlar atletas que estejam punidos; sem condições legais de atuar, por via de consequência. Estão aí as consequências.

    Mas, voltando ao meu ranço clubístico, pergunto: a quem interessa o imbróglio, o atraso? A melhor resposta seria: a ninguém.
    Mas, entre os dois grandes (Remo e Paysandú), certamente o mais prejudicado é o Clube do Remo, que teoricamente está preparado há mais tempo.

    Caso os dois clubes (que efetivamente sustentam a Federação) fossem mais conscientes, dariam uma banana para essa competição, participando com o time número dois. No entanto, sabemos que a FPF está há décadas nas mãos de bicolores, que, por baixo do paletó, trajam a jaquela bicolor; portanto, o Paysandú daria um traço no Remo, como fez na última Copa Verde, quando até os elementos do reino mineral sabiam que o time azulino já havia sido desfeito.

    Ainda sobre gritas e reclamações azulinas:
    Consultando a tabela, vejo que – a exemplo do ano passado – o PSC foi novamente beneficiado, fazendo dos sete jogos apenas um fora de Belém, pois, salvo engano, o Tapajós mandará seus jogos na capital paraense. É o Gluck Paul usando por baixo do terno a camisa alviazul, enquanto o simpático Fábio Bentes dorme de toca.

    Nós, azulinos, estamos lascados!

  2. Uma palhaçada sem fim, que desde o início se efetivou com uma palhaçada na eleição e termina com a palhaçada da suspensão e o palhaço Mor, passeando na Colômbia. Tem como levar a sério?

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