O infortúnio do Remo na Série C não causou o mesmo impacto junto à torcida que o rebaixamento do ano passado. Desta vez, o desânimo já se manifestava bem antes da rodada final.
O jogo contra o Botafogo (SP) só confirmou a tragédia anunciada – sem repertório técnico de qualidade, o Leão foi vencido pelo time paulista, que mostrou o tempo todo mais disposição para buscar o resultado.
A diferença é que o adversário não precisava vencer, pois já estava garantido na fase de grupos. Quem corria atrás era o Remo, que dependia dos 3 pontos e de uma combinação de outros resultados. Faltou o mais importante. O time perdeu e não teve como aproveitar a vantagem que a Aparecidense (GO) lhe deu, vencendo o Botafogo (PB) por apenas 1 gol de diferença.
Em resumo: os astros até ajudaram, mas o Remo não soube aproveitar. A atuação contra o Botafogo (SP) foi uma espécie de compilação de outras partidas da equipe na competição. Sem jogadas pelos lados, insistia nos passes longos e deixava os atacantes Bruno Alves, Brenner e Thiaguinho sem utilidade na frente.
Os melhores momentos ocorreram quando a bola foi cruzada na área botafoguense, mas não havia ninguém em condições de aproveitar. O Botafogo (SP) equilibrou as ações e chegou ao gol ainda primeiro tempo, em jogada de cobrança de lateral que pegou a zaga remista mal posicionada. Nada muito diferente do que havia ocorrido em jogos anteriores.
Quando o time voltou para o segundo tempo, já sabendo que a Aparecidense (GO) vencia o seu jogo, imaginou-se uma atitude mais arrojada, em busca do empate e da virada, mas nada disso aconteceu. O Botafogo (SP) foi ao ataque e fez o 2º gol com extrema facilidade.
Àquela altura, nem o mais otimista dos azulinos acreditava mais em milagre. Daniel Felipe ainda descontou, mas o time não teve forças e nem equilíbrio emocional para um último esforço em busca de uma reversão no placar. O jogo terminou melancolicamente.
O Remo sofreu nova eliminação em disputa nacional e, desta vez, saindo de uma Série C na qual entrou como um dos cotados para disputar o acesso. Os incontáveis erros cometidos ao longo da campanha desaguaram todos no compromisso final.
O 12º lugar na classificação expressa bem o que foi o Remo na competição. Faltou técnica, arrojo e comprometimento. Como no ano passado, a culpa pelo fiasco é generalizada.
No futebol não há espaço para individualizar êxitos e fracassos. Os problemas precisam ser dimensionados coletivamente. Por ordem, respondem pelo vexame: a diretoria, os dirigentes que atuam no futebol, a comissão técnica e o time.
A ideia de que era possível fazer ajustes ao longo da disputa mostrou-se infeliz. Nenhuma das peças contratadas com o campeonato em andamento funcionou a contento, o que inclui o técnico Gerson Gusmão, que substituiu Paulo Bonamigo e terminou a competição com aproveitamento inferior e sem entender direito o que é o Remo e sua exigente torcida.
Blog do Gerson Nogueira, 15/08/2022
É pelo jeito, 2023 vai continuar do mesmo jeito, se confirmar a notícia que Vinícius e Curua são os únicos a permanecer. Se não fosse os frangos do paredão, a classificação fácil para segunda fase não teria ido para lata do lixo, mas parece que objetivo do Remo não era subir e sim eleger deputado federal.
Os principais causadores pelo imenso prejuízo financeiro e moral foram o Pandolfo e o Galvão, os responsáveis diretos pela contratação de um monte de estrelões caros e sem o mínimo compromisso com o Remo. Além deles, foram causadores dessa derrocada por terem falhado grotescamente em partida que o Remo tinha o jogo na mão, o Vinícius com seus frangos e o Brenner por ter abusado de perder gols feitos.
O Fábio Bentes continuará com crédito, como gestor do clube, se esse prejuízo do futebol não vier abalar todo o plano de zerar as dívidas e de quitar do CT. Como presidente, ele tem que responder por esse fiasco e tomar as devidas providências contra os causadores.
Corja de jogadores frouxos,sem vontade,típicos de times pequenos….agora esses porras vão jogar em outros clubes e foda-se o Remo!!!!
A indisciplina dentro de campo foi uma das causas da eliminação. Esse zagueiro Daniel Paulo Curua e Bruno Alves batem e reclamam demais são três marquinhos. Jogo se ganha jogando futebol.
Esse Bruno Alvez, nunca me empolgou, no inicio, parecia que ia dar certo, mas depois vi que este não jogava mais, era mais pra baixo do que ajudar o Remo, e olha que meio campo ali não tínhamos ate a chega deste Soares, mas pelo jeito, único que tinha qualidade no meio ainda fez falta foi o Gedoz, acho que este e a noiva tiveram razão de sair e dizer que tinha panelinha.
Essa eliminação serve de exemplo pra diretoria do Remo, de querer contratar esses jogadores de nome mais sem compromisso, e caros. Não adianta querer aparecer contratando esses jogadores caros, só porque jogaram em times grandes, e agora não jogam mais nada, só servem pra fazer raiva pra torcedor e afundar o clube em dívidas, tem que renovar se quiser subir um dia.
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