Bonamigo diz que empate com Caeté foi justo, mas cita “antijogo” de atletas adversários

O Remo empatou com o Caeté em 1 a 1, no estádio Diogão, em Bragança, pela partida de ida das quartas-de-final do Campeonato Paraense. O Leão começou atrás no placar, mas deixou tudo igual com Bruno Alves, no segundo tempo. Na visão do técnico Paulo Bonamigo, o resultado foi justo pelo o que as equipes apresentaram em campo.

“Foi um jogo difícil. Sabíamos que o Caeté tem uma equipe bem organizada, fez uma boa primeira fase. Tomamos o gol no nosso melhor momento no primeiro tempo, tivemos umas 3 ou 4 boas chances, mas nos perdemos um pouco. No segundo tempo, acho que fomos mais fortes, mais agressivos. Conseguimos chegar ao gol”, disse.

“Acho que foi um resultado justo, mesmo nós tendo mais posse, mais chances, mas futebol é feito de efetividade. Tem que transformar superioridade em gols”, apontou Bonamigo.

“Jogo de Parazão é isso aí, muito pegado, muita intensidade na marcação. O campo não ajudou as duas equipes, evidente que atrapalha, mas não é desculpa, já sabíamos”, lamentou o técnico do Remo.

Os dois gols da partida levantaram polêmicas. O primeiro, do Caeté, surgiu após a zaga do Remo fazer a linha de impedimento e Paulinho aparecer sozinho no meio da área. O segundo, do Remo, veio em um pênalti bastante questionado pelos atletas do Caeté, que afirmaram que a bola não tocou no braço, mas no rosto de Cassiano. Bonamigo preferiu não comentar sobre os lances, mas alfinetou a postura de alguns jogadores do time adversário.

“Tenho que olhar até o gol da equipe do Caeté, se teve impedimento ou não. As informações são de que não havia. São lances capitais, o árbitro está próximo aos lances. Sou só contra ao antijogo. O público que vem e quem está assistindo, quer ver futebol, um jogo jogado e sem muita interferência. O Remo sempre busca jogar, independentemente de estar na frente ou não do placar”, comentou.

Outro ponto destacado na entrevista coletiva de Paulo Bonamigo foi a busca por peças dentro do elenco para suprir os desfalques. O treinador não vai poder contar com o meia Felipe Gedoz até o final do Parazão e ainda sofreu as ausências dos atacantes Ronald e Brenner no jogo deste sábado (19/03).

“Temos que pisar mais firmes no gramado, ser uma equipe com mais organização no setor ofensivo. A gente está procurando soluções em um momento em que perdemos jogadores importantes. Temos confiança na caminhada atrás do objetivo”, concluiu.

O Remo volta a enfrentar o Caeté na terça-feira (22/03), às 20h, no Baenão. Em caso de um novo empate, a vaga para a semifinal do Estadual será definida nos pênaltis.

Globo Esporte.com, 19/03/2022