O jogo desta quarta-feira (17/03), em Bento Gonçalves (RS), frente ao Esportivo (RS), é uma decisão para o Remo e vai exigir foco, estratégia e organização. Por essa razão, nem por sonho o time pode jogar em ritmo de feriado, como fez na partida do meio da semana, contra o Itupiranga.
O Leão não pode também abrir mão da postura propositiva, criando condições para ataques variados, tanto pelos lados como nas ações mais centralizadas. Times visitantes normalmente caem na armadilha do recuo excessivo, permitindo que os donos da casa – mesmo limitados – cresçam e se estabeleçam no jogo.
Os azulinos não devem se permitir desfigurar o time a partir dos 15 minutos do segundo tempo, ocasião em que frequentemente Paulo Bonamigo faz trocas por atacado, geralmente enxertando a equipe com a garotada. Não deu certo contra o Gavião, nem contra o Bragantino e mesmo contra o Itupiranga. Não dará certo contra o Esportivo (RS).
Anderson Uchôa ainda está longe daquele volante que arrancava elogios nos tempos de Paysandu. Falta um melhor entrosamento com Lucas Siqueira. Com o recém-contratado fora do ritmo ideal, não mostrando combatividade e se movimentando muito pouco, Jeferson Lima pode ser uma alternativa mais interessante.
O ataque não pode depender exclusivamente dos homens de lado. Wellington Silva e Marlon são jogadores que apoiam muito, participativos, mas muitas vezes param na marcação. Por isso, Bonamigo tem que criar opções de chegadas e inversões pelo meio, através de Dioguinho e Felipe Gedoz, já regularizado. Renan Oliveira evoluiu pouco, parece travado.
Por último, embora não menos importante, a área central da defesa não pode continuar tão exposta a cruzamentos e investidas do adversário, um problema verificado desde que Uchôa entrou como primeiro volante. Rafael Jansen e Fredson têm altos e baixos, mas as falhas no Parazão têm mais a ver com o entorno e a falta de combatividade à frente da área.
Blog do Gerson Nogueira, 17/03/2021
Pra cima Leao….
O Remo já deveria estar fazendo campanhas fortes para estimular a venda dos ingressos virtuais e da adesão ao Nação Azul. Entendo que lançar uma campanha de qualquer jeito é furada, mas tem que ser oportuna, sem a torcida no estádio vai ser difícil manter as contas em dia.
Atrelaram a campanha do PIX à vinda do Gedoz. Quando o cara chegou, arrecadação despencou e disseram que era pra pagar as custas da transferência. Deu uma respirada, ele foi inscrito no BID e parou de novo. Já deveriam ter revisto essa estratégia.
A direção do LEÃO tem que lançar o novo plano de sócio torcedor com valor acessível e com maior atenção ao associado, onde o clube possa fazer mais premiação aos mesmos de forma transparente, para que as adesões sejam em massa, só assim o torcedor vai poder ajudar o nosso clube de coração com satisfação!
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