Para os coadjuvantes, o que mais importa é o acesso às competições da CBF. Para os protagonistas, Remo e Paysandu, vale o título da temporada.
Para o Leão, que tem 46 conquistas do Parazão, é a oportunidade de chegar ao tricampeonato e se igualar ao rival, que tem 47. Para os bicolores, é questão de honra. Afinal, o clube não ganha nada desde 2018.
O Remo está em uma incômoda sequência de 8 clássicos sem vencer e isso já começa a gerar certa pressão. Para o Paysandu, essa pressão é por um título.
Os dois presidentes encerram gestão este ano. Isso tudo contribui para a “guerra de foices” nos bastidores, como se não bastasse a falta de habilidade e de liderança da FPF na condução desse processo.
O fato é que há mais incendiários do que bombeiros em torno dessa fogueira.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 17/04/2020