Ricardo Pereira
Ricardo Pereira

Diante da obrigatoriedade de manter peso, percentual de gordura e afins, os jogadores do Remo foram orientados pelo nutricionista do clube para evitar um descontrole físico em meio ao período de isolamento social. As recomendações são essenciais se considerarmos que não há uma previsão de retorno às atividades oficiais.

A imprevisibilidade leva a cautela. Além disso, o fato de estar em casa, longe dos clubes e de obrigações profissionais, traz uma tendência empírica: a do relaxamento e, consequentemente, a tendência é ganhar peso.

As dicas de alimentação dos atletas também são extensivas a qualquer ser humano que cumpre as regras de isolamento para evitar a propagação do novo coronavírus. Com relação ao elenco, o Remo decretou férias antecipadas aos atletas, o que torna o processo de monitoramento mais flexível.

“Os atletas estão de férias por conta do período de pandemia. Então perde-se o vínculo com o atleta e não podemos ficar monitorando, mas todos do Nasp (Núcleo Azulino de Saúde e Performance) passamos orientações para seguirem uma rotina de exercícios, alimentação e hábitos. Para quando voltarmos, não tenhamos uma perda significativa e não tenha um trabalho tão exaustivo”, disse o nutricionista do Leão, Ricardo Pereira.

O profissional ressaltou que atletas têm uma dieta individualizada, contudo, as restrições da quarentena quanto ao isolamento social impõe novas rotinas.

“As orientações são a de evitar alimentos ultra processados, enlatados, embutidos, gorduras e frituras. É preciso dar preferência para alimentos mais saudáveis. Entre eles, alimentos como legumes, frutas e verduras. Alimentos que aumentam a imunidade, como os ricos em vitamina C: laranja, acerola, goiaba”, afirmou.

“Evitar carne gorda, dando preferência para peixe e frango”, completou Ricardo, que também orientou sobre a higienização correta tanto das mãos e como de alimentos.

“Consumir alimentos, de preferência, cozidos. Se for consumido cru, que sejam bem higienizados. Manter a higiene não só da mãos, como também dos alimentos”, concluiu.

O Liberal.com, 26/04/2020