Eduardo Ramos
Eduardo Ramos

O começo de temporada de Eduardo Ramos no Remo elevou as críticas em torno do atleta. Longe das opções do ex-técnico Rafael Jaques e com uma lesão na tíbia, o cenário para o meia não era dos melhores.

Porém, a chegada de Mazola Júnior ao Leão trouxe também novos tempos para o camisa 10. Desde então, titular em todos os 3 jogos do Remo sob o comando do novo técnico e o golaço no Re-Pa trouxeram Eduardo de volta ao centro das atenções.

“Sei da minha importância e da cobrança também. Respeito (as críticas), mas não influencia na minha vida, no que penso. Crítica é crítica, faz bem e faz mal. Estava caladinho, me preparando, sabia que teria que voltar. Espero manter a regularidade e o nível, que possa crescer e que possamos alcançar o título e ir atrás do maior objetivo, que é a Série C”, comentou.

Questionado sobre o período com Rafael Jaques, Eduardo Ramos negou qualquer problema particular com o treinador. Segundo o meia, ele já teria até conversado com o ex-técnico depois da demissão.

“A comissão que estava sempre me tratou bem, já tive até a oportunidade de falar com eles após a saída. Tenho respeito. Foi coisa de momento. Foi uma opção do professor (Rafael Jaques) e depois aproveitei o período para me recuperar de uma lesão. Hoje sei de minha importância e procuro me manter bem para ajudar não só o Mazola, mas meus companheiros”, assegurou.

O que Eduardo Ramos não nega é que há uma facilidade maior para o elenco em trabalhar com Mazola Júnior. O time só tem 1 vitória em 3 jogos com o técnico e outros 2 empates, mas o jogador garantiu que até mesmo a adaptação aos métodos do comandante foi muito rápida para o grupo.

“Em 2 dias, já entendemos o que o Mazola pretendia e a forma de trabalho dele. Já compramos essa ideia e a tendência é chegarmos fortes e mais competitivos. É trabalhar, somos um grupo humilde, com cada um atrás do seu melhor. Vamos ser um time forte na briga pelo título”, falou.

“Ele tem cobrado bastante a transição defensiva, que é o famoso ‘atacar marcando’, já estar próximo (do adversário) quando a gente estiver atacando, para poder matar a jogada do time rival. A tendência é que a gente melhore nessa parte e já está tendo uma evolução”, disse.

O Liberal.com, 18/03/2020

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