Djalma
Djalma

Testagens para detecção do novo coronavírus, atividades à distância, ausência da torcida e cuidados de prevenção para evitar a Covid-19. Os atletas do Clube do Remo estão cientes que daqui para frente terão de se encaixar nessas novas recomendações de saúde e segurança para realizarem a primeira etapa do retorno gradativo do futebol, com a volta aos treinamentos programada para reinício a partir do dia 01/07, no Baenão.

Após mais de 3 meses afastados das atividades da profissão, os jogadores vivem grande expectativa, visto que a falta de trabalhos coletivos já chegou ao limite. O volante Djalma, um dos atletas que segue na contagem regressiva para a retomada dos exercícios nos gramados, fez um apanhado sobre todos os assuntos que rodearam a pausa no esporte e as consequências para o futebol.

“A saúde é mais importante que tudo. Depois vem o trabalho”, frisou o jogador.

“A ansiedade todo dia cresce muito para essa volta. A gente já não aguenta mais ficar parado, não aguenta mais ficar em casa e não aguenta mais ficar sem ter o que fazer. Infelizmente, a gente teve de ficar esses 3 meses parados por causa desse vírus que tomou conta do mundo inteiro e a gente espera que logo as coisas possam voltar à normalidade, não só no futebol, mas em tudo”, disse Djalma.

“Sabemos que vai ser uma rotina diferente de tudo. Até de você abraçar o seu colega, ficar em grupo, vai ser totalmente diferente, mas toda rotina que é mudada para o bem é sempre bem-vinda. A gente sabe que vai ser só no começo e creio que já, já, as coisas vão normalizar no dia a dia, de estar próximo aos companheiros e dos familiares para que ao final possamos colher bons frutos”, comentou.

“Uma das coisas mais complicadas e tristes que vai acontecer no começo dos jogos, vai ser jogar sem torcida, treinar sem eles. É muito complicado, mas temos que ter ciência que, mesmo sendo uma situação complicada, é uma situação de segurança, onde temos que ficar bem com a nossa saúde, porque o primeiro lugar na nossa vida é amar o nosso próximo”, concluiu.

Diário do Pará, 27/06/2020