O anúncio da contratação do meia-armador Zotti, ex-Botafogo (SP), feito na terça-feira (30/04), confirmou a estratégia de momento da diretoria do Remo. A ideia é adicionar qualidade ao setor de criação do time, com a entrada em cena de jogadores que saibam construir jogadas e tenham habilidade para sustentar a troca de passes que o técnico Márcio Fernandes defende desde que assumiu o comando.
As partidas contra o Independente, decidindo o Campeonato Paraense, e o Boa Esporte (MG), na abertura da Série C, deram a Márcio os argumentos que faltavam para convencer a direção do clube a investir mais em busca de jogadores compatíveis com o esquema proposto.
Douglas Packer, que chegou durante o Parazão, teve alguns bons momentos no começo e despencou em termos de rendimento nos 3 últimos jogos. A súbita queda talvez seja explicada pela falta de apoio nas ações que exigem decisões rápidas e execução perfeita de jogadas.
Diante do Boa, no sábado (27/04), ele voltou a tentar reforçar a linha de ataque, aparecendo bem em 3 lances, mas acabou prejudicado pelo desgaste físico gerado pela necessidade de ajudar na marcação.
Zotti, 33 anos, é um jogador experiente, como Douglas, mas tem a característica de trabalhar na transição e de ir mais à frente. Dificilmente vai formar dupla com Packer no meio-campo, devendo brigar pela posição. Por ser mais jovem, Guilherme Garré (26 anos), que está no Santo André (SP) e interessa ao Remo, talvez possa ser o jogador mais indicado para atuar na ligação.
Há, ainda, a opção de Lailson, jogador mais talhado para exercer o papel de segundo volante do que propriamente de um homem de ligação. Teve poucas oportunidades, mas apareceu bem quando foi liberado para atuar pela direita, fechando a marcação e apoiando os avanços do lateral. Márcio Fernandes quase não o aproveitou, preferindo Dedeco e até Diogo Sodré.
Carlos Alberto, que pode funcionar como quarto homem de meio-campo, estreou contra o Boa Esporte (MG), mas pareceu dispersivo e pouco aplicado na recomposição.
Pelo que se desenha, a tendência é que o Remo passe a ter um meio mais flutuante quando estiver atacando, contando inclusive com a participação de Ramires nas manobras que exijam mais presença junto à área adversária. Djalma e Yuri também podem ser usados como apoiadores, como se dizia antigamente.
Márcio Fernandes, aos poucos, vai tentando montar um quadrado – ou triângulo – que tenha combatividade e rapidez para sair da defesa para o ataque.
Blog do Gerson Nogueira, 02/05/2019
Tá certo o coração do time é o meio de campo valeu vamos subir aprontar o baenao e fechar com chave de ouro comprando um CT PRO CLUBE AMÉM BOA SORTE PRESIDENTE
Nosso presidente está fazendo um otimo trabalho. Vamos lá torcida continuar apoiando. Que agora a nosso time sai dessa Pindaíba.e voltar aos dias vitoriosos.
Tem que investir em nossas categorias de base forma não so jogadores mas cidadões de bem e futuro azulinos
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