Echeverría
Echeverría

Para esta temporada, o Clube do Remo repaginou quase todo o seu plantel. Somente 4 jogadores permaneceram do time do ano passado, o que ocasionou uma verdadeira avalanche de reforços em todas as posições. Nenhuma contratação, porém, foi tão impactante quanto a do meia-atacante paraguaio Eduardo Echeverría, de 29 anos.

Com duplo acesso currículo (ABC-RN, da Série C à B, em 2017; e CSA-AL, da Série B à A, no ano passado), o atleta chegou ao Baenão com o status de principal jogador para 2019, além de nome forte para aquecer o programa de sócio-torcedor.

Porém, até o momento, o camisa 17 ainda não vingou nos gramados paraenses e, por isso, aponta o clássico como o seu divisor de águas: tanto para se estabilizar entre os titulares como para cair nas graças do torcedor azulino.

Nesta tarde, o Remo fará o seu 5º jogo oficial do ano e Echeverría participou somente de 2 deles, sendo substituído no segundo tempo em ambos. A falta de sequência do jogador chegou até ser assunto por conta do investimento feito para trazê-lo a Belém, fora que as suas contribuições, quando acionado, não renderam o esperado. O que vai mudar a partir deste domingo (17/02), ele espera.

“O clássico tem peso, sim, mas todo jogo é importante e esse é a hora certa de deslanchar, como vocês falam, com a camisa do Remo, que é uma camisa pesada. Tenho que mostrar todo jogo uma coisa diferente e sei que posso”, disse.

Com passagem pela seleção paraguaia, o jogador apontou o equilíbrio para controlar momentos de pressão e conhecimento de outros clássicos disputados na carreira para agregar ao grupo.

“Graças a Deus, consegui disputar clássicos todos os anos. Já ganhei, empatei e perdi, mas o mais importante é que sempre estou aprendendo alguma coisa. O que mais faço é deixar tudo em campo, porque clássico não se joga, clássico se ganha”, ponderou.

“Vou me dedicar para o time conquistar a vitória e continuar lá em cima na tabela de classificação”, prometeu Echeverría.

Diário do Pará, 17/02/2019

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