Cobranças incisivas, incentivo, responsabilidades esclarecidas, compromissos reiterados. Que consequências isso tudo terá sobre o time do Remo, nesta sexta-feira (16/08), diante do São José (RS)?
Estarão em jogo a sede da torcida por vitória e a obrigação dos atletas enquanto pais de família, visto que a eliminação do Leão teria grande impacto na renda de cada para os últimos meses do ano. Os azulinos “pisaram na bola” na virada da fase, jogaram fora o conforto conquistado nos jogos de ida e agora estão sob pressão.
É hora de negar a “frouxura emocional” mostrada em outros jogos de grande público. É hora de bravura e competência! Se quebrar a invencibilidade de 13 jogos do São José (RS), o Leão solta o urro e se inflama para os confrontos igualmente decisivos contra Sobradinho (DF), quarta-feira (21/08), e Paysandu, domingo (25/08).
Portões abertos
No aniversário do Baenão (102 anos), nesta quinta-feira (15/08), portões abertos e bela festa. Porém, o acesso da torcida a treinos virou oportunismo. Os torcedores só são bem vindos em situações pontuais, de necessidade de afago. No mais, prevalecem outras “necessidades”, nem sempre justificadas.
Ataque
Dos 33 atacantes contratados pelo Remo nos últimos 4 anos, após o acesso à Série C, Edno (2016) e Felipe Marques (2018), enquanto Ciro, Edgar, Elielton e Isac tiveram alguns dias de glória.
Dos atuais, Gustavo Ramos tem sido um exemplo de esforço. No mais, algumas figuras discretas e maioria de fracassos. Neto Baiano e Wesley, muito recentes, ainda são esperanças.
O último “matador juramentado” do Leão foi Fábio Oliveira. Em 2007, ele fez 23 gols em 30 jogos. Em 2012, 16 gols em pouco mais de 20 jogos. Marciano foi razoável artilheiro em 2010, com 13 gols. Atualmente, Marciano é advogado em Oeiras (PI) e Fábio Oliveira é motorista de aplicativo em Belém.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 16/08/2019
Tiveram tantos jogos… Acreditar em Vitória tá difícil… Só resta acreditar contra o São José e devolver a crise a mucura semana que vem.
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