De contrato novo desde a última sexta-feira (07/12), o que o garante no Baenão até o fim do ano que vem, o goleiro Evandro Gigante afirmou que pensa em ser titular, mas reconhece que a missão é mais do que difícil, tendo a concorrência de Vinícius, melhor jogador do time nesse ano e ídolo da torcida.
“Vinícius é um grande profissional e tenho o maior respeito e carinho por ele. Temos uma amizade enorme dentro e fora de campo. Nossa única disputa é pelo posto de titular”, disse.
“Respeito os 2 anos em que ele vem jogando, mas sempre treino forte em busca de meu espaço e estar bem quando for preciso”, completou o goleiro.
Aos 33 anos, natural de Tomé Açu, Evandro Cardoso de Sousa iniciou a carreira na base do Paysandu e esteve no Leão em 2007, sem muito espaço, para voltar somente 10 anos depois. Mesmo com poucas chances nesse período e tendo mostrado serviço em clubes do interior do Estado e, mais recentemente, na Tuna, o atleta mostra confiança no novo projeto do clube e nas possibilidades que ela pode lhe trazer.
“Tive o privilégio de começar em um clube grande, passar pelo Remo em 2007 e voltar 10 anos depois. A decisão de continuar é por que me vejo hoje muito preparado para defender esse clube. Venho nessa batalha há tempos”, afirmou Gigante.
“Sei que não é uma concorrência fácil, mas a diretoria apostou em mim para permanecer no clube, então tenho qualidades. Isso me motivou a permanecer”, completou.
Evandro ressalta que na Europa é muito comum que o elenco todo jogue nas várias competições que os times disputam, fazendo rodízio nas posições, o que ainda não acontece no Brasil, principalmente com a camisa 1.
“No Brasil não temos essa cultura de fazer um rodízio, como na Europa. É super importante os goleiros estarem bem e terem rodagem em campo, mas isso não vingou no futebol brasileiro. Esse ano, tive que entrar contra o Globo (RN) e fui bem, mas estava sem ritmo. Quem sabe um dia aconteça esse hábito aqui no nosso futebol”, comentou.
Diário do Pará, 10/12/2018