Ao todo, mais de 30 jogadores fazem parte do processo de análise, por parte da comissão técnica e diretoria de futebol do Clube do Remo, com propósito único para a composição do elenco de futebol profissional de 2019.
Com a maioria dos atletas jovens, com a média de idade de 26 anos, os principais componentes do grupo são aqueles que tiveram destaque na última edição do Campeonato Paraense. Contudo, como foi explicado de antemão pelos responsáveis do projeto, apesar da juventude, a experiência também teria espaço nesse período de avaliações.
Logo no segundo jogo-teste, na terça-feira (13/10), o Leão procurou se reforçar no quesito “rodagem”, com a integração de Rogerinho (33 anos) e Fabrício (32 anos), ambos com experiência de sobra no futebol local.
Outro ponto similar foi as passagens pelo próprio Clube do Remo e pelo rival, Paysandu, além de experiências internacionais na época em que estavam no auge da carreira.
No entanto, as temporadas recentes não foram tão agradáveis para os jogadores. Com uma sequência curta de partidas oficiais nos gramados, os dois acabaram circulando de um clube para outro justamente na tentativa de encontrar o bom futebol. Assim, quando receberam o convite do Remo para participarem de testes, a solicitação foi aceita de imediato.
“Tive uma temporada um pouco complicada, estou um pouco mais de um ano sem atuar profissionalmente e essa porta que foi aberta é muito importante, ainda mais por ser em clube que tenho um carinho enorme, que me acolheu dos 12 aos 20 anos de idade”, apontou Rogerinho, que é cria das categorias de base azulina.
Embora sejam os mais experientes dentre os que estão no grupo de jogadores observados na seleção para compor o time profissional do Remo no ano que vem, Rogerinho e Fabrício descartam a ideia de que estão ultrapassados. Na realidade, ambos afirmam que têm muita lenha para queimar e, em caso de contrato, vão assumir a responsabilidade pela confiança depositada.
“Joguei em 15 equipes e em todas me dediquei para que fosse um exemplo. Tenho me cuidado fisicamente para que esse momento seja o ideal para a minha volta ao futebol. Espero conseguir essa chance e vou fazer por onde”, ponderou Rogerinho.
“O Remo está se reformulando, possui o goleiro e um zagueiro certos. Ainda tem vaga e depende de mim conquistar uma. Nada é por acaso, é o meu momento de ter mais um capítulo positivo aqui”, reforçou Fabrício, citando a conquista do Parazão em 2015, quando atuou pelo time.
Fora o desejo próprio em voltar à ativa profissionalmente, especialmente por um clube tradicional e de massa como é o Remo, os jogadores reiteraram um detalhe que teve peso duplo na decisão de encarar o período de testes como todos os outros: o apoio da família.
Segundo eles, o incentivo e o respaldo dos familiares foram determinantes para aceitarem passar pela triagem sem garantias de efetivação.
“Como falei, isso depende muito de mim, conquistar o espaço e a confiança do (técnico) Neto, mas estou com a cabeça boa e tenho a segurança da família que me apoia e que tem me dado conselhos para seguir adiante. É um momento muito bom e que vou superar”, disse Fabrício.
Assim como o colega de peneira, Rogerinho também evidenciou a necessidade do amparo familiar nessa situação. De acordo com o profissional, o apoio será tão necessário quanto o desempenho nos treinamentos, mas o meia foi além nas suas palavras.
“Conheço o pessoal aqui. É o clube que me projetou e me deu a chance de realizar o meu sonho. Mesmo que não aconteça, a gente almeja o melhor. Trabalho para isso e me vejo conquistando um espaço. Se conseguir, podem ter certeza que vou dar a vida para conquistar tudo o que vier pela frente em forma de agradecimento”, prometeu.
“É uma chance para retomar a carreira. Atuei pelo Independente, mas só até abril. Tenho vontade de permanecer aqui e esse, talvez, seja o meu momento para, diferentemente de 2015, provar o meu valor e ter espaço em campo”, destacou Fabrício.
Quem também foi agraciado com uma provável segunda chance no Leão foi o lateral-esquerdo Edinaldo que, assim como Rogerinho, também é oriundo das categorias de base do Remo.
Com pouco menos de um mês para celebrar os seus 30 anos, o ala reforça o discurso positivo relativo à iniciativa azulina em dar uma “moral” aos valores da região que geralmente acabam esquecidos, justamente por falta de espaço.
“Queria agradecer muito à diretoria. Acho que esse retorno é valido, estou muito feliz em poder fazer parte dessa observação. Acho que é uma oportunidade única para mim. Estar aqui já é algo difícil de explicar”, salientou o atleta.
Ainda de acordo com o jogador, um fator fará todo o diferencial para o recomeço no clube.
“O Remo tem um profissional à sua disposição muito inteligente, que é o Netão. Não estou cavando vaga, mas ele vai montar uma equipe muito boa e esses treinamentos são prova disso. Por isso, encaro esse desafio como algo bom, estou focado no Remo, que é um time grande para mim. Poder reconstruir minha vida como atleta aqui é sem palavras”, declarou Edinaldo.
Diário do Pará, 21/10/2018
Só a sucata! Esse Fabrício nunca se destacou, mesmo nos melhores momentos da carreira. Em relação ao Edinaldo, como praticamente já temos o nosso lateral esquerdo titular, no caso do Fernandes, poderíamos investir como reserva um garoto do sub-20, ou quem acabou de subir para o profissional.
Já o Rogerinho, era um grande jogador. Caso esteja fisicamente bem, poderá ser um bom reforço. Agora ele rejeitou voltar ao Remo algumas vezes, inclusive para jogar no rival, e agora que está esquecido, vem bater na nossa porta. Eu não ficaria com ninguém!
Se for nesse linha, seria melhor trazer de volta o Balão, Robinho, Daniel Edgar e Landu. kkkkk Esses sim derem bem mais alegrias do que esses três aí.
Acho que o objetivo desse período de testes está se perdendo. Esses três estão fora dessa “proposta”, pois já são jogadores conhecidos em nossa região, por sinal bem rodados.
Aliás, e o Yan? Quando ele surgiu no sub-20, era bem melhor que o Igor João. O Igor virou profissional e o Yan acabou parando de jogar.
Em certos pontos descordo de você Octavio Cunha, mas respeito sua opinião. O Netão é um cara inteligente, conhece de futebol. Acredito que ele não iria dar oportunidade para tais jogadores sem eles terem qualidades. Por outro lado, o Fernandes exigiu cláusula especial e exclusiva para ele voltar a jogar no Remo. Na minha opinião uma péssima conduta dele(Fernandes). O Remo é maior que qualquer jogador.
Os convocados são aqueles que estão em melhor nível técnico, depois vem a evolução Física e em seguida a tática, esta parte é fundamental para o acesso, depende muito do conhecimento do treinador em relação aos comandados que por sua vez devem se cuidar para manter o nível Físico por excelência. Durante a competição pode ser necessário contratar mais alguém, vai depender do rendimento dos convocados. O Leão deverá ser muito forte porque está aproveitando muito bem o tempo disponível. Os titulares e do banco tem que se dedicar como atletas de elite, porque o Leão sempre lutará pela vitória.
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