Givanildo Oliveira
Givanildo Oliveira

Atraso de salários sempre atrapalhou o Remo no Campeonato Brasileiro. Inclusive em 2005, quando foi campeão da Série C, com dramas financeiros. Foi assim também em 2015, na campanha do acesso. Nos dois casos, o sofrimento fez a união e resultou na glória. Nos outros dramas, o resultado foi a frustração da torcida.

Desta vez, o Remo tem gestão confiável no futebol e um técnico que eleva essa confiança no andamento profissional do trabalho. O time não é nada empolgante, mas tem mostrado compromisso com as causas do clube e está em plena evolução. Dentro e fora de campo, é um Remo diferente e muito promissor no desafio do acesso.

Estrear, nesta segunda-feira (16/04), contra o Atlético (AC), com o mesmo time campeão estadual, é a realização do que foi planejado no fim do ano passado, com Ney da Matta, e salvo no meio do caminho, por Givanildo Oliveira.

Quando freou as contratações e deu crédito a jogadores que ficaram devendo no Parazão, Giva passou a mensagem de que o Remo deve apostar mais no trabalho do que em nomes. Suor e paciência. Afinal, time vencedor é algo que se constrói e o “velho” Giva tem muito crédito como “mestre de obra” no futebol.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 15/04/2018

6 COMENTÁRIOS

  1. Nessa Série C .. quero que o remo entre em campo .. com O Pensamento de time grande Que eh .. Chega olha para times como Santa Cruz abc nautico … Chega e mostra nos somos o remo .. e fazer a nossa camisa pesar encima deles .. agir no pisocologico dos nossos jogadores e afeta o deles .. minha opinião…

  2. Teoricamente, considerando a tradição dos clubes participantes na chave, Santa Cruz, Náutico, Remo, ABC, pricipalmente, alem de Botafogo-PB, devem disputar as 4 vagas. Contudo, na prática, isso não é assim. O Confiança, no ano passado, surpreendeu. O América-RN, tradicional clube, caiu. Portanto, acho que o Remo deve reconhecer seu favoritismo. Mas, ter a humildade de reconhecer que estamos saindo de uma fase difícil e temos um elenco limitado. O elenco tem um treinador cuja qualidade dispensa comentários. A vantagem do elenco e que muitos têm larga experiência e bom currículo na série C por terem jogado, titulares, em clubes que subiram da C para B. Portanto, temos um grupo competitivo que se caracterizou pela entrega, união, raça, dedicação e superação. Mantida essas características o Remo jogo a jogo, sem essa de já ganhou, deve construir os resultados positivos, armando retranca, dando bico e indo para cina quando convier. A torcida tem que esquecer o campeonato paraense e ter paciência com grupo sem se deixar influenciar por comentários de cronistas esportivos ou com o desempenho do adversário no outro certame e torcer muito. Aliás característica marcante do Fenômeno Azul. A torcida tem que jogar o time pra cima e jogar junto. Não pensem que vai ser fácil. Mas, sou mais Leão Azul, sou mais Remo, o Maior do Norte.

  3. Vendo Náutico x Santa Cruz. Jogo disputadissimo. Uma correria que demonstra excelente condição física das equipes. Razoável nível técnico. A mais importante informação sobre o jogo gostaria e que o nível é maior e melhor que o Remo x paissandu. Então reforço o que disse. Temos que considerar a atual nível do futebol paraense em geral que não é bom. O Remo tem que jogar com raça e investir no conjunto. Acredito no grupo e no Treinador. Tem que fazer o resultado , na precisa jogar bonito .Tem que vencer e fazer o resultado. Esse negócio de vencer e convencer é, para mim, conversa fiada. A torcida do Remo precisa perceber e entender isso. Hoje o futebol do Pará na e superior ao Nordeste com em décadas passadas e a muito tempo, tipo anos 80 e 90. Está no mesmo nível. Alagoas tem CRB e CSA na série B. O paissandu que está na B, todo ano torce coma a tabela de cabeça para baixo, isto é, disputa para não ficar entre os 4 últimos, disputa para não cair. O Remo tem que ter pés no chão e reconhecer as dificuldades. Esse é o segredo para a vitória. Reafirmo confio e sou mais Remo .mas com consciência.

  4. Futebol é resultado, já ouvimos isso muitas vezes, e é mesmo. Ninguém esperava uma vitória da mucura em cima da ponte preta, um time do interior de São Paulo que nos últimos anos sempre figura bem nos campeonatos que disputa. Então, o Remo tem que jogar com muita seriedade em todos os jogos, não achar que já ganhou, pois times menos expressivos não têm nada a perder vindo aqui fazer retranca,cera e roubar pontos. O preparo físico é algo muito importante, pois é um campeonato muito disputado no físico. No final do paraense, o Remo deu sinais de perda física, o Elielton não jogou bem os dois últimos Rexpas e o FM jogou no sacrifício. Então, não vamos achando que alguns jogadores que tiveram um bom rendimento, não oscilem durante a competição. É preciso ter um banco não apenas promissor,mas qualificado, com diferença técnica muito pequena em relação ao titular. O Remo também não pode jogar bem, com garra e vontade somente quando estiver sob os cânticos da torcida, tem que jogar fora de casa para tirar pontos do adversário. Se houver equilíbrio físico, emocional, técnico, concentração, acho que o treinador modula bem o time, e podemos sair finalmente da Cidade.

  5. Só para esclarecer. Nem mesmo no passado o futebol do Norte foi superior ao do Nordeste. O Nordeste tem dois campeões nacionais e o norte nenhum dos quatro título de Campeão Norte-Nordeste apenas um representante do norte foi campeão (Remo 1969), o número de clubes do nordeste na série A sempre foi superior ao do norte, assim como o número de jogadores que fizeram sucesso nacional supera em larga escala os do norte, embora a estatística nos seja amplamente desfavorável isso não significa que a história não pode mudar. Prá frente Leão.

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