Walter Grassmann
Walter Grassmann

A diretoria do Remo anunciou a contratação de mais um integrante para a comissão técnica. Trata-se do preparador físico paulista Walter Grassmann, 57 anos, que terá a oportunidade de trabalhar na região Norte pela primeira vez. Ele tem passagens pelo São Paulo (SP), Corinthians (SP), Atlético (PR), Portuguesa (SP), São Caetano (SP), Bahia (BA), além de clubes no Oriente Médio e Ásia. Nos últimos 3 anos, esteve atuando no futebol da China.

Grassmann, que também esteve no Sampaio Corrêa (MA), onde trabalhou com Josué Teixeira, chega para assumir o posto de Robson Melo, que permanecerá no clube, como seu auxiliar.

“Logo que cheguei, conversei com ele (Robson Melo) e isso é uma coisa natural que acontece não somente no Brasil, que é de quando o treinador é contratado ter a sua equipe de profissionais. Não aconteceu só no Remo”, disse.

“Trabalhei com Josué no Sampaio Corrêa (MA) em 2011. Temos uma boa amizade, ele me fez um convite e vou fazer um trabalho em conjunto com o Robson. Existe uma hierarquia, o que é normal”, continuou.

“Também vamos atuar juntos com o pessoal da fisiologia, pois a preparação física não pode ser desassociada com a fisiologia, psicologia, fisioterapia. Evidentemente que temos um sistema de trabalho diferente, mas nas nossas programações vamos visar o melhor para o atleta, baseado na ciência, visando minimizar lesões e que tenhamos desempenhos à altura”, comentou Grassmann.

Sem dúvida o maior problema do Remo, nos primeiros meses da temporada de 2017, foi devido a parte física e muitas lesões, o que contribuiu com uma eliminação precoce na Copa Verde e com o vice-campeonato do Parazão.

Walter Grassmann comentou sobre o seu método de trabalho, que será implantado nos treinamentos, a fim de evitar os mesmos problemas que o clube sofreu.

“Teremos um cuidado muito grande, como o clube já vem fazendo, com a questão da hidratação e suplementação, principalmente com os atletas que vem do Sul e Sudeste, que precisam de uma maior adaptação. Vou fazer um trabalho paralelo do que se faz quando se vai jogar em altitudes. Pois aqui tem o calor e a umidade, então é preciso de um cuidado especial, pois os jogadores ficam expostos a um desgaste maior, ficando suscetíveis a lesões”, finalizou.

Globo Esporte.com, 25/05/2017