Manoel Ribeiro e Ricardo Ribeiro
Manoel Ribeiro e Ricardo Ribeiro

Enquanto o presidente Manoel Ribeiro segue com o discurso de reabrir o Baenão ainda na temporada 2017, como prometeu em sua campanha eleitoral, seu vice, Ricardo Ribeiro, acredita que não será possível.

O dirigente vê que os problemas financeiros estão atrapalhando o projeto. Entretanto, possíveis parcerias podem ajudar o estádio a ser reinaugurado, mas só no próximo ano.

Segundo Ricardo Ribeiro, já existe um projeto, feito por uma empresa que não teve o nome divulgado, como todo o levantamento para revitalizar o Baenão.

“A empresa vai fazer praticamente toda a reforma do Baenão e não vai haver custos. Está tudo sendo conduzido com tranquilidade, mas precisamos ter paciência”, afirmou o vice-presidente azulino.

“Não vamos pegar em dinheiro. A empresa vai fazer a reforma, mas terá o retorno nos ‘Naming Rigths’, com shows, e o Remo vai ceder o espaço. A empresa usaria o espaço e a marca”, informou.

Apesar de não haver custo previsto para os azulinos, é óbvio que, para reformar o Baenão, existe um preço e um prazo de entrega. Ricardo Ribeiro conta que, neste levantamento, já foi feito o orçamento e a previsão de entrega da obra.

“Tudo deve ser entregue no início de 2018. Para este ano, seria uma irresponsabilidade você falar isso. Estamos brigando para assinar esse contrato ainda. Os custos são de, aproximadamente, R$ 2 milhões”, destacou Ricardo, que classificou a obra como “inovadora”.

“Vamos ter espaço para o sócio-torcedor, área vip, vamos ter cadeiras modernizadas, um museu. Vai ser um projeto muito bonito e grandioso, do jeito que tem que ser. A capacidade será de 15 mil pessoas”, concluiu.

Diário do Pará, 15/04/2017