Zagueiro titular no Sampaio Correa (MA) na temporada 2017, Mimica veio para o Remo com a estampa de “xerife” e espera fazer valer o investimento azulino na sua contratação. Mimica está dando duro nos treinamentos, nos trabalhos físicos, sem fazer cara feia. Aliás, disse que trabalho pesado é com ele mesmo, pois está acostumado com o “tranco”.
“Esse trabalho é necessário para garantir o bom condicionamento para a temporada toda. Tenho de trabalhar firme neste começo para quando chegar o campeonato estar bem preparado”, comentou Mimica, que na verdade se chama Admilson Marques da Silva e tem 32 anos.
O zagueiro tem familiaridade com a torcida paraense por ter jogado em Belém várias vezes. Por isso, espera receber o apoio do torcedor remista na defesa da camisa azulina.
“Quero ajuda deles. Agora estou desse lado e, com a força da torcida, vamos levar o Remo aos grandes triunfos. Sou teimoso em campo e vou para cima dos inimigos, não quero saber quem é o adversário e, para isso, me preparo para cada jogo. Estou no Remo para ser vencedor”, contou.
O sonho ser jogador de futebol começou cedo para Mimica. Estimulado pelo pai e pelos irmãos, ele encarou o desafio de verdade aos 17 anos, atuando em times amadores. Em 2005, foi contratado pelo Chapadinha (DF), sua primeira equipe profissional.
Em 2008, entrou para o elenco do Sampaio Corrêa (MA). Depois, jogou pelo Botafogo (PB), pelo Iape (MA). Foi emprestado ao Vila Nova (GO), passou pelo Sertãozinho (SP) e retornou ao Sampaio para ajudar na última conquista maranhense, na conquista de uma vaga na Série B do Campeonato Brasileiro de 2018.
Mimica nem sempre foi zagueiro. A posição que mais gostava de jogar era a de lateral-direito. Segundo o reforço azulino, um dos grandes apoiadores de sua carreira, seu tio foi quem lhe propôs jogar de zagueiro, devido à sua altura de 1,85m. Ele seguiu o conselho.
“Meu tio tem uma escolinha de futebol lá no bairro em que nasci e me criei. Aprendi muito com ele. Ele foi meu incentivador”, comentou.
O Liberal, 08/12/2017
