Nos altos e baixos do Remo nesta Série C, uma constatação já é definitiva. O time só é competitivo quando se supera na bravura. Por uma série de deficiências técnicas e táticas, o time azulino não consegue render com naturalidade.
Quando tenta, se perde nas próprias limitações. Isso ocorreu muito claramente em Maceió (AL), na derrota para o CSA (AL), e se confirmou em São Luís (MA), no empate com o Moto Club (MA), sobretudo no primeiro tempo. Não por acaso, o Leão conquistou apenas 7 dos 24 pontos que disputou como visitante (29%). Em casa, passou sufoco em todos os jogos. Uma sucessão de dramas.
Felizmente, para os azulinos, essa é uma campanha sem lógica. Faltando 2 rodadas na 1ª fase, o Leão está no G4 e pode até se classificar logo na penúltima rodada, mesmo com um time inconfiável, oscilante, capaz ser tão pálido diante do Moto, ao tentar jogar taticamente, uma semana depois de se impor bravamente diante do Botafogo (PB), ao se superar.
O Sampaio Corrêa (MA), próximo adversário, é o time que está jogando melhor futebol no grupo. Fica claro para os remistas que no sábado (02/09) terão que ser guerreiros, na melhor sinergia possível com a torcida, até porque será jogo de casa lotada, com cerca de 30 mil pessoas no Mangueirão, em um ambiente de plena emoção. Corações vão bater como nunca!
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 29/08/2017