Eduardo Ramos

Por ser superior e por jogar em casa, claro que o Remo é favorito diante do Atlético (AC). Até um empate em 0 a 0 classifica o Leão na Copa Verde, mas a vitória é uma obrigação moral, assim como a classificação é uma necessidade financeira, pelo que a competição rende na reta final.

Assim, mede-se a importância do jogo desta quinta-feira (16/03, temperado pela figura de Polaco, principal jogador do adversário, que esteve nas mãos do Remo, mas foi rejeitado pelo técnico Josué Teixeira. O fato está sendo explorado no lado acreano como instrumento motivacional para o time se agigantar em campo.

Apesar da superioridade, o Remo precisa se impor e pressionar o adversário para não dar sopa ao azar. Afinal, o que parece “carne assada” pode virar “carne de pescoço” e dar indigestão.

Restou do jogo de ida um clima hostil, produzido por ofensas e até tentativas de agressão física. Os técnicos Josué Teixeira e Álvaro Miguéis têm a obrigação de dar exemplo e de usar a autoridade para desarmar os espíritos dos seus comandados. A noite precisa ser de respeito mútuo entre os times e comandantes, talvez até com espaço para atitudes de fair-play e cartão verde. O futebol pede civilidade!

[colored_box color=”yellow”]Edgar no banco do Leão? O artilheiro foi dado como desfalque certo para o jogo de Rio Branco (AC), por causa de uma virose. Nem viajaria, mas acabou jogando, mesmo com rendimento abaixo do normal. Edgar rendeu abaixo novamente contra o Pinheirense.

Nesta quinta-feira (16/03), fica no banco e talvez não seja escalado também no domingo (19/03), contra o São Raimundo. Enquanto isso, o atacante passa por aprimoramento físico, com foco no Re-Pa (26/03). Jayme entra no time.[/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 16/03/2017