Confiança-SE 0x1 Remo
Confiança-SE 0x1 Remo

Depois do apito final do árbitro acriano Antônio Neuriclaudio Costa, que definiu a vitória do Remo por 1 a 0 diante do Confiança (SE), na noite desta segunda-feira (05/06), Josué Teixeira abraçou os outros membros da comissão técnica e os jogadores que estavam ao lado. O sentimento era de alívio.

A semana do treinador não foi fácil, com protesto de torcedores pedindo sua saída, atletas indicados por ele sendo dispensados e a pressão por resultados na Série C do Brasileirão. O placar contra os sergipanos representa, de acordo com o comandante, que o trabalho está no caminho correto.

“Foi uma semana muito desgastante não só para mim, mas para os jogadores e para o clube. A gente precisava da vitória que nos colocaria no G4. Quebramos um tabu de 10 jogos que o Remo não vencia fora (de Belém) e recuperamos os pontos perdidos em casa (no empate contra o Cuiabá-MT). Falei que teria uma evolução da equipe na 4ª ou 5ª rodada. Não disse isso para ganhar tempo, mas porque o futebol é dessa maneira. Temos mais para evoluir, render”, comentou.

“Não tem ‘oba-oba’ e nem chateação. No Remo é sempre pressão, tem que lutar para ganhar sempre. Agora é trabalhar essa semana para chegar no sábado (contra o CSA-AL) e brigar pela vitória que pode colocar o clube na liderança do grupo”, falou, em entrevista coletiva.

Nos bastidores do Remo, era quase certa a demissão de Josué Teixeira no caso de uma derrota em Aracaju (SE). A permanência do comando depois do empate com o Cuiabá (MT), no Mangueirão, foi bancada pelo presidente Manoel Ribeiro.

Indagado sobre o seu futuro no Leão, Josué afirmou que ficou sabendo, inclusive, que poderia ser demitido mesmo com uma vitória contra o Confiança (SE) e que a sua permanência depende do próprio mandatário azulino.

“Essa semana realmente foi muito difícil, muita coisa ruim aconteceu. A gente lamenta, pois o nosso rendimento dentro do trabalho não foi ruim. Li e ouvi muita gente falando que poderia ter uma demissão até em caso de vitória no jogo de hoje (segunda-feira). Pode ser que volte a Belém e seja demitido, isso depende da diretoria, das pessoas que assessoram o presidente. Às vezes isso não é um pensamento da diretoria, mas de quem assessora. Tudo pode acontecer. Se sair, vai ser de cabeça erguida, com o Remo no G4 e com um investimento dentro da realidade. Isso cabe à diretoria, não a mim”, concluiu Josué.

Globo Esporte.com, 06/06/2017