Insistindo em passos largos com pernas curtas, há 4 décadas o Remo queima dinheiro, produzindo ilusões, desilusões e dívidas. Algumas alegrias, como o tabu de 33 jogos de invencibilidade em clássicos Re-Pa, o pentacampeonato estadual e o título da Série C, mas o Remo só patinou num atoleiro de gestões desastrosas que se sucedem. Tanto que teve 6 trocas de presidente nos últimos 4 anos e caminha para mais uma, embora Manoel Ribeiro negue a hipótese de renúncia ou licença.
Em vez de se organizar para ganhar, o Remo quer ganhar para se organizar. Assim, nessa passionalidade, com decisões de “orelhada”, sem projeto, o Leão é uma repetição de ilusões e desilusões.
Falta dinheiro por causa dos fracassos em campo ou sobram fracassos em campo porque falta dinheiro? A resposta mais apropriada é que faltam gestão e credibilidade. O resto é consequência.
Menos mal que a torcida continua disposta a bancar o alto preço das ilusões, apesar das dolorosas desilusões. O Remo tem jeito. É plenamente viável, desde que se desprenda da mediocridade dos “falsos azulinos”, tão mais focados no próprio umbigo do que no Leão.
O fim de linha na Série C, com graves impactos financeiros e morais, é mais uma oportunidade para mudanças reais.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 12/09/2017
Deixa o maior do norte seu desgraçado incompetente mentiroso.
acabaram com o C.R
será que esse velho nao percebe o mal que faz pro clube. te toca mano, nao tem conhecimento de admistração de futebol. deve pensar no Remo não em ti pow!
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