Gerson, Léo Rosa, Igor João, Eduardo Ramos e Tsunami
Gerson, Léo Rosa, Igor João, Eduardo Ramos e Tsunami

Informações sobre Oliveira Canindé indicam que se trata de um técnico muito habilidoso nas relações interpessoais, do tipo que conquista o engajamento dos que o cercam no seu trabalho. O perfil do novo comandante é muito apropriado a esse Remo tão estressado, cujos profissionais sofrem cobranças extremadas, por frustrações que a torcida acumulou nos últimos 10 anos.

Canindé, na definição de jogadores que o conhecem bem, é do tipo “paizão”, que constrói relação de “família” com os jogadores. Esse espírito é fundamental para situações internas tão adversas.

Explosivo, Josué Teixeira exerceu liderança com autoridade, comprando algumas brigas necessárias à condução do trabalho. Se desgastou e, sem título, acabou caindo. Porém, deixou legados importantes e muitas amizades no Baenão.

Cabe a Canindé saber explorar as potencialidades e corrigir as vulnerabilidades. O novo comandante terá 5 dias de trabalho para os ajustes no time que enfrentará o Botafogo (PB), em João Pessoa (PB), segunda-feira (19/06), com a urgência de quem precisa conquistar a confiança da nação azulina.

Ele quer a estreia de Pimentinha, mas não sabe se poderá contar com o atacante, cuja transferência ainda não foi liberada pelo Sampaio Corrêa (MA). Por quê? Sabe-se lá!

[one_half last=”no”][colored_box color=”yellow”]Façamos Justiça a Josué Teixeira. Seguramente, de todos os técnicos que já trabalharam no Remo nos últimos anos, foi um dos mais comprometidos com as causas do clube. Entre acertos e erros, se doou, brigou e se desgastou pelo clube. Como qualquer outro profissional, merecia uma saída mais digna. Alguns jogadores ficaram sensibilizados, como Igor João, Tsunami, Gabriel Lima, Jayme, Lucas Vitor, Léo Rosa, Jaquinha, Fininho, Vinícius e André Luis, que devem ser muito gratos ao ex-comandante.[/colored_box][/one_half][one_half last=”yes”][colored_box color=”yellow”]É intrigante a queda de rendimento de Léo Rosa, que chegou a ser cotado como melhor lateral-direito no transcorrer do Parazão. De repente, desabou! A explicação era desgaste físico. Teve o tempo que precisava para recuperação e voltou na mesma, inseguro e precipitado, tanto em jogadas defensivas como ofensivas. Como Daniel Damião saiu-se mal nas primeiras impressões e ainda se lesionou, Léo Rosa ganhou chance de reconquistar a titularidade, mas reapareceu negando fogo, para o lamento de quem torce por ele.[/colored_box][/one_half]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 14/06/2017