Fininho e Lucas Victor
Fininho e Lucas Victor

Até então movido pela emoção, desta vez o Remo está por conta da razão. Os jogadores devem ter tomado consciência de que o jogo do próximo domingo (23/04) vai decidir empregos. Dispensas vão ocorrer em qualquer situação, mas se o time for eliminado do Parazão, fatalmente o “pacote” será maior.

O time, que vem sendo tão apático, terá que resgatar o espírito “operário” para ter possibilidade de ir à decisão do título. Vencer o Independente por 3 gols de diferença é uma missão que vai exigir o máximo de suor e esmero. Neste campeonato, o Galo Elétrico não tomou 3 gols em nenhum dos 11 jogos.

Em 2014, o Remo teve êxito em uma missão ainda mais difícil diante do mesmo Independente, ao aplicar 4 a 0, depois de tomar 3 a 0, em Tucuruí. Se tiver êxito novamente, vai crescer muito para a decisão, tal como há 3 anos, quando acabou campeão paraense.

Na virada sobre o Independente, em 2014, havia um complicador a mais que o Leão superou: o gol qualificado (de visitante), que desta vez não existe no regulamento. No Remo, há 3 remanescentes daquele jogo: Léo Rosa (que estava no Galo Elétrico), Eduardo Ramos e Val Barreto. No time de Tucuruí, restam Ezequias, Wegno e Kariri.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 18/04/2017