Eduardo Ramos
Eduardo Ramos

O cenário parece mesmo de um fim no relacionamento entre o meia Eduardo Ramos e o Clube do Remo. O atleta acionou o Leão na Justiça Trabalhista e cobra um total de R$ 3.168.806,25 por atrasos salariais, luvas e direitos de imagem não pagos, além de verbas rescisórias e danos morais desde sua 1ª passagem pelo Baenão, na temporada 2014.

O processo foi ajuizado na 17ª Vara Trabalhista, com o auxílio do advogado particular do atleta, Yuri Cunha Mousinho Coelho. Foram apresentados todos os contratos envolvendo Eduardo Ramos e o Remo.

Somente do contrato entre 2014 e 2015, o meia reivindica R$ 100 mil do total de R$ 450 mil de “luvas” para assinar e vestir a camisa azulina, além de um mês e meio de salários atrasados, o que representa um valor adicional de R$ 75 mil.

Do vínculo firmado entre 2016 e 2017, Eduardo cobra R$ 318 mil, de 6 meses de salários atrasados, mais a diferença de R$ 36 mil do salário que passou a receber quando foi emprestado ao Santo André (SP), além dos atrasados de março e abril deste ano, que somam R$ 103 mil.

O meia reclama ainda outro pagamento de “luvas” na quantia de R$ 50 mil, além de direitos de imagem, verbas rescisórias e danos morais.

Em 4 anos no Baenão, Eduardo Ramos Martins jogou 76 partidas e conseguiu marcar 20 gols. A melhor temporada dele com a camisa azulina foi em 2015, quando foi fundamental na conquista do acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro.

A audiência do caso está marcada para o dia 30/05 e o diretor jurídico do Clube do Remo, Gilmar Nascimento, preferiu o silêncio ao indagado acerca do tema. “Reservo-me de comentários porque serão instrumentos de defesa”, explicou.

“Estou esperando ele (Eduardo Ramos) para conversar. Até agora, não apareceu no clube. Vamos ver!’, disparou o presidente azulino, Manoel Ribeiro.

Eduardo voltou ao Remo após uma passagem frustrada pelo Santo André (SP), no Campeonato Paulista deste ano e até começou bem, fazendo gol na reestreia. No entanto, o jogador caiu de produção e teve uma lesão grau 2 no músculo da coxa direita. Desde então, o meia acumula reclamações do Departamento Médico.

Ele se manifestou em uma rede social afirmando a um torcedor que não jogaria a partida do último domingo (23/04, contra o Independente) por uma decisão da comissão técnica, ao invés de um veto médico, como fora esclarecido pelo técnico Josué Teixeira.

O comandante remista respondeu ao comentário dizendo que “quem vive com uma perna é Saci Pererê” e ainda chamou o jogador de “mentiroso”.

Portal ORM, 28/04/2017