A “poção mágica” de Josué Teixeira quebrou 3 encantos de uma só vez. O primeiro, foi o “mini-tabu” de 4 jogos de invencibilidade do Paysandu. O segundo, foi a marca de 7 jogos do goleiro bicolor Emerson sem perder uma partida. O terceiro, sua primeira vitória pessoal sobre o técnico Marcelo Chamusca. Nas vezes em que se
enfrentaram, Chamusca levou a melhor.
Neste domingo (12/02), no Mangueirão, diante de um público de quase 31 mil pessoas, Teixeira deu o troco. O Paysandu, tido como favorito, foi “engolido” pelo esquema tático do treinador azulino.
“Armei o time do jeito como seria o jogo. Foi uma disputa aberta. O primeiro tempo foi bastante igual e poderíamos ter saído na vantagem. Tsunami, infelizmente, estava na frente da bola, que bateu nele e desviou do goleiro André (Luis)”, comentou Teixeira, que acredita que o Remo foi mais time no segundo tempo, avançando suas linhas, suprimindo a força adversária. “Posso afirmar que hoje (domingo) o Remo fez uma boa atuação”, completou.
Mesmo na euforia, Josué Teixeira faz alerta para a diretoria ter cuidado com a arbitragem. Segundo ele, o time vem sendo prejudicado. “Novamente o ‘bandeira’ errou contra a gente. Nessa hora, não podemos ter calma. O Remo era para estar com 9 pontos no campeonato. Tiraram um gol legal e hoje (domingo) inverteram a marcação”, reclamou.
Teixeira deu destaque para a defesa, elogiando a conduta de seus atletas. “A pressão está grande e os jogadores estão sabendo sair dela. Igor João, Henrique, Tsunami, antes criticados, estão jogando com determinação, recuperando a moral diante da torcida. É ter calma que o time vai crescer ainda mais”, destacou.
“Foi um jogo aguerrido, cheio de emoção. Um clássico brasileiro”, concluiu Josué Teixeira.
O Liberal, 13/02/2017
