“Ser goleiro é ser herói e vilão”, foi o que afirmou André Luis, goleiro do Remo, nota 10 no Re-Pa devido às boas defesas. Para ele, o goleiro tem momentos de alegrias e de tristezas e o seu é de muita satisfação, por ter feito parte de uma equipe que se mostrou unida na vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu, que era considerado favorito, por ter um time de jogadores mais experientes.
“Jogamos no domingo (12/02) e hoje (segunda-feira) é outro dia. Estamos no oba-oba? Já passou o jogo e vamos nos preocupar com o Brusque (SC), que não conhecemos como vem ou como joga. Sei que venceu a Chapecoense (SC), então, vamos pensar nele, com toda a força, concentrado como aconteceu com o Paysandu”, garantiu.
André Luis evita rótulo de herói, afirmando que o heroismo foi do elenco todo, pela determinação em campo.
“Se atacante marca, o mérito foi dele. Se errou, falha dele. Nunca as palmas saem para o goleiro. Tenho uma mania de parabenizar o atacante na hora das cobranças de penalidades. Falei para que ia pegar o pênalti. Estava iluminado e peguei a bola. Senti naquele instante que a vitória seria nossa. Foi um jogo corrido. Fui comemorar com a torcida, muito legal festejar com eles. Sei que no Remo a cada jogo é uma provação. Estou provando que posso fazer parte desta família maravilhosa. Ser goleiro é ser o coração do time”, frisa.
O Liberal, 14/02/2017
