Renan Silva
Renan Silva

Os 6 gols que o Remo tomou nos 2 últimos amistosos assustaram o técnico Josué Teixeira, que tratou de colocar Henrique na zaga, ao lado de Igor João, buscando corrigir o posicionamento da defesa. O Leão mostrou-se vulnerável, principalmente em bolas altas. Uma preocupação extra é com Rafael Paty, especialista em jogo aéreo, arma do Cametá para o Parazão.

Ajustar a defesa é uma expressão com sentido amplo no trabalho do técnico remista, que está empenhado em corrigir todo o serviço de marcação, em todos os setores. Os treinamentos estão voltados para a compactação do time e para algumas funções específicas, como as do pernambucano Elizeu, de 1,83m, que é volante quando o Remo tem posse de bola e zagueiro quando a bola está com o adversário. Renan Silva, que está chegando, faz o mesmo trabalho.

Essa dinâmica de jogo precisa da assimilação de todas as peças do sistema defensivo e essa é a principal busca tática da semana para a estreia no Parazão, já que no rendimento ofensivo o time azulino vem dando boas respostas. Pelo menos, o Leão chega à estreia com um plano de jogo bem definido, para o aprimoramento natural dentro da competição.

Formado no Corinthians (SP), o volante Renan Silva, novo jogador do Remo, foi colega do goleiro Marcelo Valverde (Castanhal) no Flamengo (RJ). Na época, Renan era meia e se destacava pela habilidade. Acabou se firmando como volante de força. Ele saiu do time carioca para jogar no futebol árabe. Depois, passou por Grêmio (RS), Juventude (RS), Caxias (RS) e Esportivo (RS). Jogou também em clubes do Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Santa Catarina e, por último, Rio de Janeiro.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 26/01/2017