Luiz Eduardo, João Paulo, Jaquinha, Bruno Costa e Gerson
Luiz Eduardo, João Paulo, Jaquinha, Bruno Costa e Gerson

Vexames, indignação, cobranças mútuas, angústia, esperança, descrença… Está sendo assim a pior semana do ano na temporada para os azulinos, principalmente para o presidente Manoel Ribeiro, alvo de críticas, protestos e graves ameaças de “torcedores” por sua pífia gestão.

Esses dias tão difíceis podem ser vésperas de dias ainda piores, se for confirmado o “fim de linha” na Série C, no sábado (09/09), mas também podem ser vésperas de uma grande virada, se ocorrer a classificação ao mata-mata, que depende de uma conjunção de resultados.

O pagamento de 50% da folha salarial de julho (elenco e comissão técnica) e a religação da energia elétrica no Baenão, nesta quarta-feira (06/09) à tarde, atenuaram as tensões.

Com ou sem classificação, o Conselho Deliberativo terá obrigação de agir. Espera-se que alguma atitude seja tomada pelo Condel na sessão de segunda-feira (11/09). O Remo não pode continuar tão mal gerido.

O Leão evoluiu muito este ano na relação com credores na Justiça do Trabalho, amarrando os débitos em acordos homologados e pagamentos programados. No mais, continua patinando no atoleiro. Há décadas, o Remo cobra e é cobrado como clube grande, mas funciona no amadorismo de um clube obsoleto. Isso é inegável.

[one_third last=”no”][colored_box color=”yellow”]Se a classificação está difícil para o Remo, que tem 22 pontos, imagine para o Salgueiro (PE), que tem 21. O time pernambucano tem que vencer o Leão e “secar” Confiança (SE) e Cuiabá (MT). O agravante para o Salgueiro (PE) é o risco de rebaixamento. Perdendo, o Carcará vai “secar” o Moto Club (MA) contra o Fortaleza (CE) e o Botafogo (PB) contra o Sampaio Corrêa (MA).[/colored_box][/one_third][two_third last=”yes”]Adriano; Lucas, Magrão, Xavier, Julinho; Beto, Jecimauro, Otacílio, Alex Oliveira; Landu e Izaías. Técnico: Giba. Esse foi o último time tático do Remo, no returno da Série B de 2006. De lá para cá, foram 32 trocas de treinador, centenas de contratações, muita correria sem organização, algumas glórias e grandes frustrações. Até o próprio Giba fracassou, quando continuou e quando retornou.

Outros técnicos que ficaram devendo um time tático no Remo, nos últimos 11 anos: Samuel Cândido, Luis Carlos Martins, Ademir Fonseca, Charles Guerreiro (2 passagens), Bagé, Artur Oliveira (2 passagens), Luis Carlos Cruz, Flávio Campos, Sinomar Naves (2 passagens), Paulo Comelli, Givanildo Oliveira, Flávio Lopes, Edson Gaúcho, Marcelo Veiga (2 passagens), Flávio Araújo, Agnaldo de Jesus, Roberto Fernandes, Zé Teodoro, Cacaio, Leston Júnior, Waldemar Lemos, Josué Teixeira, Oliveira Canindé e Léo Goiano.[/two_third]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 07/09/2017

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