A decisão do primeiro turno do Parazão se aproxima e com ela surgem as possibilidades de consagração para alguns atletas e de crucificação para outros. Ainda mais em um clássico, em que, frente a frente, estão dois tradicionais time, como Remo e Paysandu.
Um dos destaques para o jogo é o goleiro Fernando Henrique, que tem usado toda sua experiência para auxiliar a comissão técnica e orientar os demais companheiros.
O arqueiro azulino já disputou muitos clássicos em outros Estados e sabe que o Re-Pa é diferente. Além disso, em uma decisão, a atenção precisa ser redobrada para ninguém se tornar vilão do jogo.
“A importância de um clássico é que ele torna o vilão e o herói. Então, temos que estar muito concentrados. Já participei de muitos clássicos e, na minha opinião, o clássico se ganha durante a semana, nos treinamentos, empolgando os companheiros a fazer um bom jogo. No clássico, é só ter a tranquilidade para a gente não errar”, argumentou.
Fernando Henrique é o capitão do Remo e sempre busca utilizar toda a sua experiência para ajudar o time dentro e fora das quarto linhas.
“Fico feliz de representar, ser o capitão de uma nação, que é o Fenômeno Azul. Assim como os meus companheiros, brigo por todos, independente de quem seja. Acho que todos devem ter o mesmo carinho e o mesmo respeito. É nessa linha que a gente trabalha. Formamos um elo para defender todos, até mesmo a diretoria. A gente tem que ter isso para sempre, não só o Fernando Henrique, mas uma equipe como o Remo precisa ter líderes positivos”, concluiu.
Diário do Pará, 03/03/2016