Fenômeno Azul
Fenômeno Azul

Este ano não está sendo fácil para o Clube do Remo. Depois de ter dado a volta por cima conseguindo o acesso à Série C no fim da temporada passada, esperava-se resultados melhores. Entretanto, o ano foi complicado, principalmente na parte financeira.

Atualmente, o Leão acumula dívidas com jogadores e funcionários e vem tentando sanar estes problemas para evitar mais confusões para o futuro. Segundo o diretor financeiro azulino, Carlos Gama, a arrecadação do clube caiu muito por conta da ausência de jogos.

“Sem competição, a nossa receita cai cerca de 90%. A manutenção da sede é uma despesa alta, que é mantida em função do recebimento da mensalidade (dos sócios). A conta de luz chega a R$ 15 mil por mês. A manutenção diária também é alta, temos um número alto de sócios remidos que não contribuem em nada financeiramente com o clube. Fica muito difícil”, lamentou.

Gama contou ainda que as férias antecipadas do time influenciam também na diminuição do pagamento das mensalidades do programa sócio-torcedor Nação Azul.

Recentemente, o atacante Amauri, do time Sub-17, foi vendido por R$ 300 mil (por 80% dos seus direitos federativos, 20% continuam com o Remo), mas os processos na Justiça do Trabalho começaram a estourar, além dos salários atrasados de funcionários e os acordos com jogadores que deixaram o clube.

“Só a arrecadação do sócio proprietário não chega a R$ 30 mil. Se não tivermos as competições, vamos encontrar dificuldades de saldar esses compromissos”, encerrou.

Diário do Pará, 19/11/2016