Mais um dia que começa sem que o torcedor azulino saiba quem será o novo comandante do Clube do Remo para o restante da Série C do Campeonato Brasileiro. Desde a saída de Marcelo Veiga, no último sábado (25/06), após o empate em 1 a 1 com o ABC (RN), que o cargo continua desocupado.
A diretoria remista tem corrido atrás de um novo nome para assumir o time. As grandes dificuldades continuam sendo a parte financeira, já que os profissionais consultados pediram salários fora da realidade azulina. Enquanto o substituto de Veiga não é definido, o técnico do Sub-20, João Nasser Neto, e o preparador físico Eduardo Ortiz, comandam os treinamentos.
O Remo já sondou alguns técnicos como, por exemplo, o ex-bicolor Dado Cavalcanti; Flávio Araújo, que já trabalhou no Leão em 2013, além de Lisca, ex-Ceará (CE) e, por último, Itamar Schülle, atual comandante do Botafogo (PB). Este último era dado como certo como o novo treinador, mas a negociação empacou, pois o clube paraibano não quis liberar seu técnico para os azulinos. Outros nomes foram contatados, mas pediram valores bem acima da realidade do Leão, alguns ultrapassando a casa dos R$ 100 mil mensais.
Apesar de toda a dificuldade em contratar o novo treinador, a diretoria do Remo descarta trazer um profissional regional, como Cacaio ou Lecheva, muito pedidos pelos torcedores. Neste ano, dois técnicos já passaram pelo Remo: Leston Júnior e Marcelo Veiga, tendo pouco sucesso e sendo muito cobrados. Por isso, os mandatários azulinos querem um treinador que tenha a capacidade de suportar toda a pressão e consiga fazer o alto investimento da direção dar resultados dentro de campo.
Diário do Pará, 29/06/2016