Henrique
Henrique

A chegada do preparador Eduardo Ortiz provocou mudanças no estilo de preparação física do elenco do Clube do Remo, que tem sido bastante exigido nas movimentações diárias, com atividades de diferentes tipos.

A preparação azulina é monitorada por equipamentos sofisticados, todos eles de propriedade do próprio preparador. A mudança na metodologia de treino tem como objetivo dar maior fôlego ao time, que na avaliação do técnico Marcelo Veiga, andou prejudicando o rendimento da equipe, sobretudo no segundo tempo das partidas. Os próprios jogadores já sentem os reflexos das mudanças implantadas pelo preparador.

“O professor Ortiz chegou e impôs o seu estilo de trabalho, com uma nova carga de trabalho. Ele é um cara que exige muito dos jogadores. Cada atividade é um trabalho intenso, que deixa a gente quase esgotado, mas isso é importante. A nossa equipe estava precisando disso”, afirmou o zagueiro Henrique, admitindo que o elenco necessitava da mudança.

“O grupo precisava disso. Foi notório que a nossa equipe sentiu no primeiro semestre um pouco a falta de uma força maior, principalmente no segundo tempo dos jogos, quando a gente deixava a desejar um pouco”, reconheceu o defensor.

A chegada de novos jogadores, principalmente para a zaga, parece não preocupar Henrique. “A gente briga diariamente para estar evoluindo e estar melhorando. Estava jogando e tenho a consciência da importância que tive no primeiro semestre, mas sei que poderia ter feito um pouco mais”, analisou. “Espero que ele (Brinner, novo zagueiro) tenha vindo para somar”, prosseguiu.

O fato de o time ter sofrido tantos gols quando a defesa esteve no chamado “mano a mano”, segundo Henrique, prejudicou o time e precisa ser corrigido. “Esse foi um aspecto que ‘pegou’ muito neste primeiro semestre. A gente espera que a pegada no meio seja maior. Lá atrás, para nós da zaga, fica bem melhor”, concluiu.

Diário do Pará, 11/05/2016