Nos últimos dias, mais uma polêmica rondou o Baenão. O goleiro Marcelo Valverde, do Castanhal, não havia aceitado uma proposta inicial para defender o Remo no Parazão de 2017. Porém, nos últimos dias voltou atrás e resolveu aceitar a oferta remista, mas a negociação acabou não vingando e muitas acusações ocorreram nas redes sociais.
Desta forma, o treinador azulino, Josué Teixeira resolveu esclarecer toda a situação envolvendo o atleta.
“Houve críticas ao (diretor de futebol azulino) Sérgio Dias que foram injustas. Ele já tinha me falado do goleiro, só que o Marcelo, no primeiro momento, disse que queria ficar em Castanhal. Quando um atleta diz não para o Remo, é definitivo. O Remo é muito grande para um atleta dizer que não que vir e quer ficar no Castanhal”, comentou Josué.
“Na quinta-feira (08/12), ele quis voltar atrás e decidi que não. Sérgio ainda tentou mudar minha opinião, mas não mudei. Sei que ele (Marcelo Valverde) é um bom goleiro, fez um bom campeonato, nada contra a pessoa, mas você tem que ter cuidado nas decisões. Um não é um não”, destacou o treinador remista.
“Disse para a diretoria que se abro mão para ele, teria que abrir para o Dadá também que falou não e depois quis voltar atrás. O Remo é muito grande para ouvir um não”, afirmou.
Sem Marcelo Valverde, o Remo tem 2 goleiros oriundos da base – André e Muralha. Além de arqueiros, o Leão deve trazer mais alguns atletas, sempre com cautela e a supervisão de Josué Teixeira.
“Não vou fechar um número exato de jogadores, depende muito do que vou analisar, mas não vou esconder, precisamos de goleiros. Precisamos de um volante com um pouco mais de peso. Gostei dos meninos, mas para um campeonato pesado, precisamos de jogadores com mais cancha. Até para dar um suporte para o crescimento desses meninos. Com muito cuidado e critério, para que o Remo não faça loucuras e não pague por alguns erros acontecidos”, encerrou Josué.
Diário do Pará, 12/12/2016
