Fenômeno Azul
Fenômeno Azul

Nesta segunda-feira (12/12), a organização do “Encontro de Leões” divulgou o público oficial e o valor arrecadado no evento, realizado na tarde deste domingo (11/12), no Mangueirão. A ação, de iniciativa de torcedores do Leão – não ligados a nenhuma torcida organizada – conseguiu reunir aproximadamente 3 mil pessoas presentes no estádio. A renda foi de R$ 20 mil.

“O sentimento de gratidão, de dever cumprido. A gente deu o nosso melhor. Da nossa parte não faltou nada. Estamos muito felizes por tudo que aconteceu. A chuva atrapalhou um pouquinho, mas foi perfeito”, avaliou Gabriel Cruz, um dos organizadores.

O dinheiro será destinado integralmente à reabertura do Baenão. A expectativa da organização é ajudar a acelerar as obras de readequação do estádio azulino para o Parazão, mesmo que para um público reduzido. O gramado foi recentemente revitalizado, mas ainda faltam ajustes na parte estrutural e no sistema de iluminação. O clube tem oficialmente até o dia 28/12 para entregar os laudos de segurança da praça esportiva na Federação Paraense de Futebol, mas o prazo pode ser até estendido, segundo o vice-presidente da FPF, Maurício Bororó.

“Todo o dinheiro arrecadado será empregado nas obras do nosso estádio, o Baenão, e (o gasto) será administrado por nós. Não por desconfiança, mas para que ele não seja empregado em outra área. Nosso propósito é o Baenão. Com a quantia arrecadada será feito um estudo e, a partir daí, vamos ver o que dá para fazer”, explicou Gabriel.

O “Encontro de Leões” foi a forma que a torcida encontrou para amenizar o momento financeiro do Remo. O evento teve presença de atletas das categorias de base, modalidades olímpicas e do novo time de futebol americano azulino, além da apresentação do cantor Marco Maderito, da banda “Gang do Eletro”.

O técnico Josué Teixeira também comandou um treino com o atual elenco, mesmo sob forte chuva.

“Serviu para conhecer os jogadores. Uma coisa é a gente ver à distância, outra é a gente ver no dia a dia, na proximidade. A gente vê os erros, já conversa um pouquinho, faz alguns acertos. É natural em um grupo jovem ter erros, então o nosso papel é fazer essa correção para que se desenvolva”, salientou Teixeira.

Globo Esporte.com, 12/12/2016