Nada de desespero. Para o meia Eduardo Ramos, principal jogador do Clube do Remo, a derrota por 2 a 1, de virada, sofrida pelo time no primeiro Re-Pa da fase semifinal da Copa Verde, não sepultou o sonho do Leão de chegar, pela segunda vez consecutiva, à decisão do torneio.
O camisa 10 do Leão deixou o gramado do Mangueirão, na última quarta-feira (20/04), insatisfeito com o resultado do clássico, mas ao mesmo tempo otimista pelo “bom futebol jogado pela equipe”, como ele classificou. De acordo com a recomendação do meia, o Leão precisa ter um pouco mais de consistência na marcação na partida decisiva de amanhã. “O time tem de ter a mesma postura, mas lutar um pouco mais”, orientou.
Para ele, o tropeço azulino não colocou um fim nas pretensões do time de chegar à final da Copa Verde. “Acho que a decisão continua em aberto. Dificultou um pouco por causa do resultado do primeiro jogo, mas acredito que no sábado (23/04) temos condições de dar o nosso melhor, sobressair e fazer uma grande partida”, avaliou.
Segundo ele, o time precisa manter a serenidade. “Não adianta desespero. Como disse, se você pegar o retrato do jogo, com todas as dificuldades que tínhamos, conseguimos fazer uma boa partida”, declarou.
Eduardo Ramos voltou a bater na tecla de que a equipe precisa aumentar o seu poder de neutralização sobre o maior rival. “Só nos faltou um pouco mais de força na marcação para evitar que os caras criassem tanto”, disse.
O ídolo remista deu a receita para que o Leão chegue ao seu objetivo. “Primeiramente temos de fazer um gol. Não adianta a gente pensar em passar, fazer dois. Temos de ir, primeiro, em busca desse primeiro gol. Temos de ter tranquilidade. A gente sabe que são dois times equilibrados”, argumentou.
Com relação ao seu rendimento, o meia, que teve de superar as dores musculares para jogador, se mostrou confiante. “Apesar das limitações consegui correr e ajudar. Acho que fiz até uma boa partida. Lógico que atrapalha um pouco na segurança, mas tenho esses 2 dias para descansar e, no sábado, correr um pouco mais”, encerrou.
Diário do Pará, 22/04/2016