Artilheiro do Remo na Série C, com 4 gols em 7 jogos disputados, Edno vive um bom momento na equipe e tem sido fundamental. Experiente, o atacante azulino foi contratado em maio, na época de Marcelo Veiga. Com a chegada de Waldemar Lemos, virou peça fundamental da equipe e promete ser um dos escalados para o jogo de amanhã contra o Cuiabá (MT), às 19h15, no Mangueirão, pela 10ª rodada do Grupo A.
O primeiro gol do atacante foi na primeira partida disputada com a camisa azulina, logo após sua contratação, na vitória do Remo em cima do River (PI), por 2 a 1. Com 33 anos, o catarinense disputou o último Campeonato Paulista pelo São Bento (SP) e tem grande experiência, passando por grandes equipes do futebol brasileiro, como Avaí (SC), Cruzeiro (MG), Figueirense (SC), Atlético (PR), Corinthians (SP), Botafogo (RJ) e Portuguesa (SP), mas o atacante não deixa o conhecimento ficar restrito. Ele faz cursos e pensa em ser treinador.
“A gente que vive do futebol sabe como é, tenho 18 anos de carreira, acho que isso vai somar muito lá na frente. Tenho a teoria e a prática por ser jogador. O futuro a Deus pertence e espero estar no meio do futebol quando me aposentar dos gramados. Quero começar como auxiliar e depois técnico”, afirma.
Edno conta que por ser do Sul, sentiu um pouco o clima de Belém, mas aos poucos foi se acostumando. “Joguei no Sul e Sudeste. Aqui a gente sabe que o clima é quente, mas depois de um tempo se adapta”, comenta.
Para Edno, a chegada de Waldemar Lemos foi importante para a equipe se encontrar dentro do gramado, apesar de ainda ter muito a melhorar.
“Faltava tática, posicionamento, fôlego. Agora terminamos os jogos inteiros, antes era desgastados. Deixamos de correr errado, sabemos marcar e ocupamos espaços. Quando a gente tem a bola, temos o posicionamento, nos aproximamos, giramos, fazemos a transição rápida e conseguimos chegar no gol do adversário com qualidade. Com a troca de treinador, a mudança foi tática, pois cada um tem um padrão. O atual treinador chegou e tivemos que nos encaixar no treinamento proposto e está dando resultado”, avalia.
Amazônia, 24/07/2016
