Ciro vinha como esperança de gols para os azulinos, enquanto que a defesa bicolor, comandada pelo goleiro Emerson, credenciada como a menos vazada do torneio, ao lado do São Francisco, queria manter suas boas atuações. Nessa disputa, melhor para a defesa bicolor que, além de levar a melhor diante do artilheiro do Parazão, saiu de campo com a Taça Cidade de Belém, o primeiro turno do Parazão 2016.
Ciro ficou boa parte dos primeiros 45 minutos de jogo isolado. A formação azulina, com 5 jogadores no meio, deixou o atacante sem companheiro na frente, dificultando muito as articulações e as jogadas ofensivas remistas, principalmente com o bom posicionamento dos zagueiros bicolores. A primeira jogada de perigo de Ciro foi aos 20 minutos, mas a finalização saiu “mascada”.
Aos 25′, a melhor chance de gol da partida caiu nos pés do camisa 9. Após o rebote do goleiro Emerson, Ciro dominou a bola quase na pequena área, mas chutou em cima do arqueiro, que estava caído no chão.
O isolamento do atacante continuou no segundo tempo. Para receber as jogadas ofensivas, Ciro precisava sair muito da área para tentar dominar a bola. Em alguns lances, o avançado chegava a dominar bem a bola, mas não conseguiu se desvencilhar da forte marcação adversária.
Aos 13 minutos, Welthon entrou e deu mais poder ofensivo, facilitando as jogadas de Ciro, que insistia, sem sucesso. Léo Paraíba também entrou, mas o trio ofensivo não desencantou.
Já no fim da partida, pênalti para o Remo, expulsão de Emerson, gol de Eduardo Ramos e a igualdade no placar. O jogo foi para os tiros da marca da cal. Na sua vez, Ciro tinha a chance de marcar. Aparentemente nervoso, o artilheiro chutou forte, no meio, o goleiro bicolor nem se mexeu e defendeu. Na sequência, Raphael Luz cobrou bem e garantiu o título bicolor, além da simbólica vitória da defesa alviceleste, sobre o atacante Ciro.
Diário do Pará, 07/03/2016