Fernando Henrique
Fernando Henrique

Se o ataque azulino tem rendido pouco na hora de finalizar, um outro setor vive situação inversa. Em 4 jogos, a defesa remista sofreu apenas 1 gol. Na classificação geral, só perde no número de gols sofridos para Crac (GO) e Caldense (MG), que não sofreram gols. É um trunfo a ser carregado pelo setor defensivo, mas que inspira cuidados na hora de manter a boa escrita.

“Estamos preparados para todos os desafios e adversidades. Vai ser um desafio bom, porque redobra nossa atenção e deixa o time mais concentrado. Pode até acontecer de estar enganado, mas estou preparado. Em 4 rodadas, tomamos só 1 gol, isso nos ajuda a seguir assim”, avalia o goleiro Fernando Henrique, que admite, por outro lado, não ter tido tanto trabalho até aqui, mas sempre é exigido em lances decisivos.

“Trabalho a gente não teve muito mas, por exemplo, no primeiro jogo em Paragominas, no final (da partida) o cara acertou uma bola. Não foi gol, defendemos. Se eles fazem, seria 1 a 1. No outro jogo em Paragominas, estava 0 a 0, um cara entrou sozinho e chutou. Defendi. Se ele faz, seria ruim. Nós ajudamos a não complicar. Foram poucas bolas, mas são fundamentais”, contou.

Em suma, nos jogos disputados até aqui, a defesa remista tem se destacado, apesar do pouco trabalho, mas para manter a escrita, é preciso esforço redobrado, principalmente na reta final da classificação.

“Na experiência que a gente tem no futebol, são esses jogos que se tornam mais difíceis. É um time que praticamente não tem chances de classificação e quando a gente acha que não vai dar trabalho, por sermos líderes, eles dão ainda mais. São esses jogos que a gente relaxa, é uma coisa do ser humano, mas os jogadores mais experientes precisam cobrar para que não aconteça. Não podemos relaxar assim”, conclui o arqueiro.

Diário do Pará, 15/08/2015