No Remo desde dezembro de 2012, o sul-matogrossense Val Barreto, 29 anos, 1,88m, é um atacante de muita força física, que compensa as limitações técnicas com a raça e gols providenciais. Com o gol no jogo deste sábado (21/03), contra o Princesa do Solimões (AM), ele tem 27 gols com a camisa remista. Este ano, chegou a ser colocado em disponibilidade para empréstimo, mas não aceitou transferência para o Castanhal, preferindo o desafio de conquistar a confiança do técnico Zé Teodoro, o que realmente vem acontecendo.
Val Barreto tem uma relação de “tapas e beijos” com a torcida azulina. De vez em quando é festejado como herói, mas já se habituou às reprovações e vai levando a vida com mais motivos para agradecer do que para lamentar. Afinal, o Remo é o clube mais importante que já defendeu. Antes jogou pelo J. Malucellli (PR), Mirassol (SP), Santa Cruz (PE), Águia Negra (MS) – clube da sua cidade (Rio Brilhante-MS) -, Serra (ES), Imperatriz (MA) e Ypiranga (PE).
Veio para o Leão Azul apontado por Flávio Araújo e se deu tão bem em Belém que, em apenas 2 anos, casou-se com uma paraense e já tem raízes na cidade. Vaiado por uns e aplaudido por outros, Val Barreto coloca sua força e sua bravura a serviço da causa remista, na busca pelo título estadual e do consequente acesso à Série D.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 22/03/2015
