Tsunami
Tsunami

Com exceção do atacante Léo Paraíba, que só chega ao Baenão após o fim do Campeonato Amazonense, hoje a expectativa no clube é que o elenco do Remo esteja praticamente completo após um final de semana de folga.

O atacante Rafael Paty e o meia Juninho são esperados para se apresentarem logo mais. Quanto a outros jogadores, os que são dúvidas quanto às permanências, não se sabe se ainda serão vistos no Evandro Almeida. O volante Dadá recebeu proposta para diminuir o salário e, em um primeiro momento, não a aceitou.

Já o zagueiro Tsunami, que deixou o clube e voltou após não acertar com o Cruzeiro (MG), espera para poder treinar antes mesmo de assinar com o Leão Azul.

“Preciso treinar para manter minha forma. Não dá para ficar só parado”, comenta o jogador de 19 anos. Zagueiro de origem na base azulina, Tsunami vinha atuando muito mais como volante e lateral-esquerdo nas últimas vezes em que defendeu o Remo. Para ele, é uma vantagem poder desempenhar mais de uma função em campo, mas ele admite que a preferência é em atuar na zaga.

Wenderson Soares foi apontado como principal revelação da base azulina enquanto defendia o Sub-20. Sem espaço e com o contrato prestes a terminar, Tsunami preferiu ir a Belo Horizonte (MG) para um período de testes na Toca da Raposa. O jogador tem contrato com o Cruzeiro (MG) até o final de junho, mas espera poder rescindir para treinar no Baenão. De acordo com o diretor de futebol remista, Cláudio Bernardo, enquanto essa situação não for resolvida, ele não terá autorização para vestir o uniforme de treino do Remo.

“Infelizmente, não. A partir do momento que ele passar a treinar aqui, com uniforme, já se cria um vínculo. Temos o maior interesse no jogador, mas ele precisa resolver a situação dele com o Cruzeiro (MG) para ser apresentado oficialmente aqui. Já temos tudo acertado com ele, mas temos que esperar, até por precaução”, explicou o dirigente.

Você foi para um período de testes no Cruzeiro (MG) e não ficou, mas só pode assinar com o Remo depois de resolver essa situação. Em qual pé está o vínculo com o clube mineiro?

Vou conversar com eles, com o pessoal do Remo e do Cruzeiro (MG). Espero acertar minha situação o quanto antes. Tenho vínculo com o Cruzeiro (MG) até junho e vou tentar rescindir para poder treinar logo. Tenho que acertar alguns últimos detalhes com o Remo, tipo a duração de contrato, essas coisas.

Os diretores do Remo afirmaram que você só treina quando resolver isso. Essa será uma das questões dessa conversa, da necessidade de se manter em forma?

É isso que vou ver. Quero e preciso treinar e vou pedir para o pessoal do Remo. Tenho que me manter em forma e não posso ficar parado até resolver tudo isso. Não posso perder tanto tempo.

Por que não deu certo no Cruzeiro (MG)?

Preferi voltar. Acho que aqui terei mais chances de mostrar minha qualidade. Preferi ficar perto da minha família e treinar com os profissionais. Lá é mais difícil de subir, ia ficar mais um tempo no Sub-20 e não quero mais isso. Quem sobe mais é o pessoal do ataque, então preferi voltar.

O fato de Cacaio vir dando mais chances aos garotos da base também influenciou no seu retorno?

Pesou sim. Agnaldo (auxiliar técnico) também me conhece e quero ter minha chance no profissional. Não dá mais para ficar apenas na base. Tenho mais 2 anos de Sub-20, mas meu projeto é ficar no profissional.

Você joga como zagueiro, volante e lateral-esquerdo. Você prefere alguma dessas posições?

Gosto de jogar mais como zagueiro, mas já atuei como volante e como lateral-esquerdo e tenho certeza que me saí bem. Me sinto bem em todas essas posições. Sendo lá atrás, marcando, que é o que gosto de fazer, para mim estará bom. Para mim, jogar em mais de uma posição é uma vantagem. No futebol, é difícil alguém que faça mais de uma função em campo. Tenho que aproveitar essa característica.

Amazônia, 01/06/2015