Camilo
Camilo

Até domingo, a diretoria do Clube do Remo ainda estudava a possibilidade de levar o elenco para um período de pré-temporada no interior. Ainda havia a possibilidade de fechar a ida a Salinas, já que a tentativa anterior, Barcarena, não deu em nada.

Ontem, o diretor de patrimônio remista Agnelo Valente e o auxiliar-técnico Márcio Rocha retornaram da localidade de Cuiarana, em Salinópolis, com um relatório sobre as condições da estrutura do lugar. Como o Centro de Treinamentos do Santa Cruz tem um campo bom, mas só isso, a comissão técnica decidiu por permanecer na capital paraense.

O técnico Zé Teodoro vai utilizar as instalações do Baenão e de uma academia na cidade. A maioria da comissão técnica já demonstrava preferência em ficar em Belém. O preparador físico Ricardo Monteiro, que conhece muito bem o futebol local e as peculiaridades da região, já havia comentado anteriormente sobre isso.

“Para os jogadores, acaba sendo uma boa, já que a não ida ao interior descarta a possibilidade de concentração. Ou seja, após os treinos, cada um vai para a sua casa descansar. Pelo menos, essa é a ordem”, disse.

De acordo com o meia Fabrício, a decisão foi boa. Com a família em Belém, para ele poder voltar para casa depois dos treinos de pré-temporada, sempre muito fortes, é algo que faz o atleta se motivar mais ainda.

“Acho melhor ficar aqui, perto da família. Se não deu o interior, então temos que treinar aqui. Se fosse lá ou em Belém, a seriedade teria que ser a mesma. É muito melhor treinar forte e depois voltar para casa. Qualquer um prefere ficar ao lado da família, ajuda a se recuperar”, disse.

“A gente ficaria concentrado e isso ajuda no conhecimento, mas aqui todos são de maior e podem ficar aqui, com a família do lado, que é muito bom. A estrutura em Belém é melhor e nossos treinos vão continuar os mesmos”, completou Fabrício.

O recém-chegado Camilo, goleiro que se apresentou na última sexta-feira, 09/01, é mais um que não crê em prejuízo na preparação azulina. Segundo ele, a estrutura da cidade já é suficiente para justificar a decisão.

“Não adiantava nós irmos ao interior se não tivéssemos as condições ideias de treinamento. Aqui, temos tudo e acho que ganhamos ficando. No fim, acho que foi melhor permanecermos no Baenão”, comentou.

Amazônia, 13/01/2015