A relação entre jogadores e a diretoria do Remo chegou a um ponto crítico horas antes do jogo contra o Princesa do Solimões (AM), disputado neste sábado (21/03) à tarde, no Mangueirão, pela Copa Verde. Em protesto pelo atraso salarial, o elenco abandonou o regime de concentração no final da noite de sexta-feira. A apresentação foi feita no hotel, por volta das 11h do dia do jogo, quando o grupo enfim teve uma reunião com os cartolas.
Os jogadores ainda não receberam os salários de fevereiro. Além disso, a insatisfação de todos ficou ainda maior depois que o presidente Pedro Minowa não compareceu a uma reunião agendada para o início da noite anterior, no estádio Baenão.
Para aumentar a crise, o meia Mateus Carioca e o atacante Flávio Caça-Rato foram barrados na entrada do hotel onde estão morando em Belém. A gerência do estabelecimento alegou que o Remo não havia feito o pagamento das diárias.
Os atletas tentaram, sem sucesso, entrar em contato com algum integrante da direção remista e acabaram tendo que apelar para o médico Ricardo Ribeiro, que conseguiu a transferência dos atletas para o hotel onde a concentração seria realizada.
“O que aconteceu foi um equívoco dos jogadores, porque eles estavam no mesmo quarto, mas o Flávio Caça-Rato foi relacionado. Quando chegaram lá, viram que o quarto estava fechado porque havia um atleta relacionado que, portanto, deveria ir para outro hotel. Só que resolvemos tudo e o Mateus já está no mesmo hotel da concentração dos demais atletas”, explicou Ribeiro.
Amazônia, 22/03/2015
