Rafael Paty
Rafael Paty

Contratado em 2014, o centroavante Rafael Paty chegou com a Série D às portas, encontrou um elenco já montado e teve que subir em um “bonde que estava em movimento”. Saindo atrás dos companheiros, teve poucas oportunidades e nunca se entendeu muito bem com o técnico de então, Roberto Fernandes.

Com o contrato renovado, ele encara essa segunda chance no Baenão como se fosse a primeira. Iniciando um trabalho de pré-temporada, em igualdade de condições com os concorrentes. É assim que ele quer ser artilheiro no Leão Azul.

“Apaguei tudo o que ficou do ano passado. Agora é uma nova era, um novo Remo e uma nova filosofia de trabalho. Agora sim as coisas vão acontecer da melhor forma possível. Quando as coisas começam certas, a tendência é que deem certas. Está sendo aqui e temos que abraçar esse projeto”, disse.

“Como se é contratado como fui, durante a competição, se não entrar em campo não interessa nem ao atleta e nem ao clube. Dessa vez, começando um trabalho, ficar no mesmo nível físico, as chances vão aparecer”, completou Paty.

Aos 33 anos, o centroavante rechaça as afirmações de que há jogador de time pequeno e de time grande. Ele garante que tudo depende das oportunidades que são dadas e da perseverança do próprio atleta.

“Tenho para mim nunca desistir de nada. Tinha esse objetivo e o Remo foi uma escolha. Não tive oportunidades, infelizmente, mas voltei para ficar e vai ser um ano de glórias para mim e para o Remo. Já me perguntaram se jogador quando vem de time intermediário sente mais dificuldades em time grande. Às vezes, ele não tem oportunidades, é olhado com ar de desprezo. Quando tem confiança, condições de jogo, a tendência é dar certo”, ensina.

Paty aposta nesse reinício de trabalho no Leão Azul. De acordo com ele, o fato da base do elenco ter sido mantida de uma temporada para a outra pode ser um diferencial, com o reforço dos que chegaram e dos que ainda estão por chegar. “É uma nova família. A espinha dorsal ficou e quem chegou vai ser para ajudar da melhor forma possível”, completou.

Amazônia, 08/01/2015