O Remo reafirma que o meia Eduardo Ramos está fora do Re-Pa. Outro desfalque azulino é Ciro Sena, suspenso. O zagueiro é uma ausência muito bem compensada pela volta de Max.
Paysandu está sem Pikachu e Jhonnatan, por suspensão, Rogerinho e Dão por lesão, além de não poder contar com Souza, que não está inscrito na Copa Verde.
Mesmo sem Eduardo Ramos, o Remo deverá sentir menos as suas perdas, sobretudo pela ascensão de Ratinho, que joga com mais dinâmica. No time bicolor, as ausências mais prejudiciais são de Pikachu e Jhonnatan, jogadores de funções diversificadas. Sem peças de características semelhantes, Dado Cavalcante é obrigado a fazer adaptações na estrutura tática da equipe.
Pelo que está indicado nos treinamentos, o Paysandu deve ir pro clássico com Ricardo Capanema na direita, dois volantes (Augusto Recife e Radamés) e dois meias (Djalma e Leleu). O time ganha consistência defensiva, perde poder ofensivo pela direita, mas compensa no meio de campo, que ganha melhor chegada ao ataque.
O Remo melhora o jogo aéreo defensivo com a volta de Max. As opções de Alberto e Jadílson pouco acrescentam. Vejamos se Cacaio escala Levy, que reapareceu bem contra o Atlético (PR), ou opta pela melhor marcação de Dadá, para conter Bruno Veiga.
O discurso é unânime entre os azulinos. Dizem que o Paysandu terá que lutar muito para garantir a classificação à final, embora já tenha vantagem, porque o Leão será um adversário valente e ambicioso. Circunstâncias formadas para um dos melhores Re-Pas da história, com exibição em rede nacional, ao vivo, no canal Esporte Interativo.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 17/04/2015
