Ganhando do Paragominas, na Arena Verde, dia 12/04, o Remo estará na semifinal do turno. Essa é a principal esperança. O desespero começa com a hipótese do empate, que deixaria o clube azulino por conta de derrotas do São Francisco para Cametá e Paysandu, ambas longe de Santarém. A outra chance seria o Independente não ganhar os dois jogos que fará em casa, contra Tapajós e Gavião.
Contudo, mesmo perdendo em Paragominas, o Remo terá possibilidade de classificação, desde que o Independente perca um dos dois jogos e o Parauapebas não consiga duas vitórias, sobre Paysandu e Cametá.
Se habilitar à semifinal é o objetivo fundamental do Remo, agora sob comando de Cacaio, para continuar disputando o título estadual e o conseqüente acesso à Série D, mas ocupando a 8ª posição na classificação geral, com 11 pontos, o Leão corre risco de não obter vaga nem mesmo na Copa do Brasil e na Copa Verde de 2016. Para entrar nessas duas competições, o clube azulino tem que conquistar pelo menos o segundo turno ou superar na classificação geral Cametá (11 pontos), Tapajós (11), São Francisco (12), Paragominas (12) e o Parauapebas (15).
[colored_box color=”yellow”][two_third last=”no”]Sem condições adequadas de trabalho, tendo que fazer concessões aos atletas, Zé Teodoro foi prejudicando sua autoridade até perder o comando do elenco remista. A mudança de comando tornou-se necessária, mas não é a simples troca de Zé Teodoro por Cacaio que resolve a vida do Leão. É flagrante a queda de rendimento físico do time azulino. Resta saber se é por ineficiência do trabalho ou consequência dos atrasos de salário. O pagamento de fevereiro, prometido para antes do Re-Pa, foi feito com cheques a serem cobertos esta semana.[/two_third][one_third last=”yes”]Cacaio já provou na Tuna, no Paragominas e no Cametá que é um especialista em condições adversas. Em todos os trabalhos como técnico, Cacaio “tirou leite de pedra”. No Remo vai trabalhar com Agnaldo de Jesus, que permanece como auxiliar. Como atletas, eles foram campeões paraenses pelo Leão em 1993.[/one_third][/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 31/03/2015